Depois de três partidas e quatro dias de programação intensa fora das quadras, Roger Federer admitiu na noite deste domingo que está "triste" pelo fim das exibições no Brasil. O suíço, que deve visitar as cataratas de Foz do Iguaçu, nesta segunda-feira, antes de deixar o País, afirmou que já está ansioso para voltar.
"Hoje foi uma noite especial porque foi minha última partida aqui. Na verdade, estou um pouco triste agora por não jogar aqui nos próximos dias", afirmou o suíço, depois de vencer o alemão Tommy Haas por 2 sets a 0, no Ginásio do Ibirapuera. "Essa foi uma das razões de um vestir a camisa da seleção brasileira durante o jogo. Agradeço a todos pelo apoio, pela inspiração".
Em um balanço final de sua estada no Brasil, Federer evitou apontar uma atividade favorita. Preferiu elogiar a receptividade das pessoas. "Sabia que seria legal vir aqui, mas fiquei impressionado pelas emoções, pelo amor e respeito que recebi. Mal posso esperar para voltar para cá", declarou.
Depois de encerrar uma agenda cheia em São Paulo, Federer afirmou que tirou duas semanas de férias antes do Gillette Federer Tour porque sabia que o giro pela América do Sul seria cansativo. E revelou seu segredo para dar conta de tantas atividades em sua visita o Brasil. "Quando durmo, durmo pesado", disse, entre risadas. "Eu tive duas semanas de férias. Sei o quanto meu corpo e minha mente podem agüentar".
Apesar da tristeza pela despedida, o suíço se mostrou empolgado pela chance de conhecer Foz do Iguaçu. "Amanhã vamos até as cataras. Estou ansioso. Sempre fui fã da natureza. Me sinto muito bom quando vejo algo tão especial. Lá vou recarregar minhas energias para a continuação do Tour", disse o atual número dois do mundo.
Após visitar as cataratas, Federer vai viajar para Argentina, onde enfrentará Juan Martín Del Potro na quarta e na quinta, na sequência do Tour. No sábado, jogará novamente com Jo-Wilfried Tsonga, desta vez na Colômbia.
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