Federer bate canadense vai à final em busca de 8º título de Wimbledon

O suíço Roger Federer está mais perto de se tornar o maior vencedor da história de Wimbledon, torneio mais tradicional do calendário do tênis profissional. Nesta sexta-feira (4), ele derrotou o canadense Milos Raonic por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 6/4 e 6/4, e se classificou à final do evento, em que enfrentará o sérvio Novak Djokovic.

Federer está empatado com o norte-americano Pete Sampras e o britânico William Renshaw, todos com sete títulos conquistados nas quadras de gramas do All England Club. A comparação do desempenho do suíço, no entanto, geralmente é feita com Sampras porque Renshaw venceu o torneio ainda na era amadora do tênis, na década de 1880.

O tenista norte-americano foi o recordista de título de Grand Slams, com 13, até 2009, quando Roger Federer o superou. Atualmente, o suíço tem 17 troféus de torneios deste nível, o mais alto do circuito. Federer e Sampras ainda compartilham o recorde de títulos do Aberto dos Estados Unidos, com cinco conquistas cada, ao lado de Jimmy Connors.

Na final de Wimbledon, Federer e Djokovic traçarão mais um capítulo de uma longa rivalidade, que já tem 34 confrontos no circuito profissional. O suíço venceu 18 partidas e foi derrotado em 16. Apenas um duelo ocorreu em Wimbledon, na semifinal de 2012, em que Federer venceu.

Apesar do longo histórico de confrontos, eles só se enfrentaram na decisão de um Grand Slam uma vez, no Aberto dos Estados Unidos de 2007. À época, o tenista sérvio ainda lutava por seu primeiro título em um dos maiores torneios do circuito e acabou frustrado por Federer, que venceu a partida por 3 sets a 0.

Djokovic, no entanto, aproveitou sua chance seguinte de conquistar um Grand Slam, já que ficou com o título do Aberto da Austrália, uma das primeiras competições do ano, em 2008.