(Bruno Haddad/Cruzeiro)
Lá se foram 17 partidas pela Série B do Campeonato Brasileiro, sendo 14 como titular e média de 73 minutos jogados por duelo. Nesse período, são três gols marcados – é como se balançasse as redes a cada 414 minutos (quase 0,2 por confronto). Os números, levantados pelo site SofaScore, pertencem a Marcelo Moreno e, de certa forma, explicam o porquê de parte da torcida celeste estar descontente com o camisa 9.
Só que Thiago e Sassá, outros centroavantes utilizados por Felipão, também não vêm correspondendo a ponto de baterem de frente com Moreno na briga por um lugar no time. O jovem formado na base celeste soma 13 jogos, um como titular e 26 minutos por partida, enquanto o outro postulante disputou oito partidas (seis começando entre os 11 principais), com 64 minutos por embate, em média. Nenhum dos dois estufou as redes na Segundona.
O desempenho dos centroavantes, porém, não é visto como algo desesperador por Luiz Felipe Scolari. “Não podemos criar fantasmas de centroavante do Cruzeiro”, afirmou.
“Temos que ver o biotipo e a forma como eles jogam e suas características. E ver que Thiago e Marcelo Moreno, principalmente, são fortes em biotipo, são mais de área, de finalização. Minimamente, o centroavante tem que trabalhar para que outros jogadores da equipe também façam gols. E quando tiver oportunidade, ele mesmo fazer o dele. O Marcelo foi para a seleção (boliviana) e fez dois gols em dois jogos. Contra o Paraná, fez gol. Mas outros atletas do time também precisam fazer. O meia tem que fazer gol...”, destacou.
E ressaltou que a equipe precisa colaborar mais com os homens de frente. “Faltou um pouco mais de criação no meio, de trabalhar mais a bola. Precisamos de calma e rodar mais a bola. Ter participação de toda a equipe, de pé em pé. As oportunidades que estamos criando não são as melhores, e não vamos conseguir vencer se criarmos desse jeito”, ressaltou.Bruno Haddad/Cruzeiro
Moreno é o vice-artilheiro do Cruzeiro na Série B, com três gols; Airton tem quatro