Após utilizar sistema de detecção automática de gols (DAG) na última edição do Mundial de Clubes, a Federação Internacional de Futebol Associado (Fifa) confirmou a manutenção do auxílio tecnológico na Copa das Confederações deste ano e na próxima Copa do Mundo. Os aparelhos serão instalados em todos os estádios que sediarão as competições e os árbitros, antes das partidas, checarão o funcionamento.
Com a confirmação do DAG, a entidade máxima do futebol mundial espera diminuir o número de polêmicas nos principais eventos que organiza. Em duas oportunidades, em 1966 e 2010, Alemanha e Inglaterra protagonizaram lances duvidosos que seriam evitados com o sistema de detecção automática de gols.
Em 1966, na Copa do Mundo da Inglaterra, os anfitriões conquistaram o título após triunfar por 4 a 2 diante da Alemanha Ocidental na decisão. Após os times terminarem o tempo regular empatados por 2 a 2, o time da casa ficou em vantagem no placar ainda no primeiro tempo da prorrogação, em chute de Hurst que passou pelo goleiro Tilkowski, bateu no travessão e, supostamente, caiu dentro do gol. Apesar de o gol ter sido validado, até hoje há polêmica sobre sua confirmação.
Já em 2010, na Copa do Mundo realizada na África do Sul, Alemanha e Inglaterra se encontraram nas oitavas de final. A partida terminou com vitória alemã por 4 a1, mas a história do duelo poderia ter sido diferente. Quando o placar apontava 2 a 1, o meio-campista Frank Lampard, em lance semelhante ao de 1966, chutou a bola, que passou pelo goleiro Neuer, bateu no travessão e pingou dentro do gol. Entretanto, o árbitro uruguaio Jorge Larrionda não validou a jogada.