(Bruno Cantini/Atlético)
No sangue carioca de Bebeto de Freitas corria a herança genética de duas figuras lendárias do esporte brasileiro. Primo de Heleno de Freitas e sobinho de João Saldanha, ele mesmo se tornou histórico. Deixou marca indelével no vôlei, foi dirigente no futebol e voltou ao Atlético em 2018. Aos 68 anos, Bebeto faleceu nesta terça-feira (13) na Cidade do Galo.
O ex-presidente do Botafogo foi vítima de uma parada cardíaca logo após apresentar o time Galo Futebol Americano, uma parceria com o Grupo Sada e a equipe BH Eagles.
Desde dezembro do ano passado, Bebeto ocupava o cargo de diretor de Adminstração e Controle no clube alvinegro. Antes, havia sido secretário de Esportes e Lazer da Prefeitura de Belo Horizonte, já na gestão Alexandre Kalil.
O dirigente estava na sua quarta passagem pelo Galo, sempre sob influência de Kalil. O atual prefeito da capital e ex-presidente do clube foi um dos que confirmaram a morte do amigo, pelo Twitter.
"Sempre gostei de gente de bem e honesta ao meu lado. Por isso gostava de estar perto de você. Encontramos mais tarde, Bebeto", publicou.
Um helicóptero foi acionado no CT do Galo. Entretanto, Bebeto não resistiu à parada cardíaca e não teve reação positiva ao atendimento médico urgente recebido no local.
O ex-jogador, ex-técnico e ex-diretor deixa um grande legado para o esporte brasileiro, tendo sido o treinador da inesquecível "geração de prata" da Seleção Masculina de Vôlei, segunda colocada na Olimpíada de 1984, em Los Angeles. Além disso, ganhou Ligas Mundiais como treinador da Itália.
"É com muito pesar que informamos o falecimento de Bebeto de Freitas, Diretor de Administração e Controle do Atlético, nesta terça-feira. Bebeto sofreu uma parada cardíaca, pouco depois de participar de um evento na Cidade do Galo. O Diretor foi atendido prontamente, mas não resistiu. O clube decretou luto oficial de três dias", manifestou-se o Atlético por meio de nota oficial.