(Editoria de Arte)
Um duelo de "pesos-pesados" para fechar uma Copa Libertadores que não mais será vista no futuro. Na última edição de final com jogo "ida e volta", a reunião inédita de dois arquirrivais, e justamente o maior clássico do continente. Boca Juniors e River Plate duelam para saber quem é o dono da América do Sul tendo ex-centroavantes do futebol mineiro nos elencos.
Pelo lado do Boca, Ramón Ábila foi vendido pelo Cruzeiro aos xeneizes no meio do ano passado, por um valor usado para pagar a dívida celeste junto ao Huracán. Depois de um período emprestado ao Globo, chegou a Bombonera para atuar ao lado do amigo e ídolo Carlos Tevez. O jogador da camisa 17 foi parte essencial para eliminar o Palmeiras na semifinal, depois de ter encarado justamente o clube celeste na fase anterior.
Já Lucas Pratto, que esteve recentemente no Independência para acompanhar o Atlético, custou uma "nota" para os millonarios. Mais de R$ 44 milhões que o River ainda não quitou totalmente com o São Paulo, clube que comprou o "Urso" junto ao Galo também por cifras altas. Revelação do Boca, Pratto é titular absoluto do River Plate na campanha da Libertadores, ainda que tenha perdido a posição no primeiro duelo contra o Grêmio. Fez gols importantes na primeira fase, mas possui números inferiores ao de Ábila - que tem forte concorrência com Zárate, Téves e Benedetto no time de Schelotto.
Antigos rivais de Independência e Mineirão, a dupla de centroavantes corpulentos se encontra no embate mais emblemático da história da Libertadores. Primeiro na temida casa do Boca, onde o River já venceu este ano. E depois na finalíssima no Monumental de Núñez, a tradicional casa também da Seleção Argentina. Os jogos foram transferidos para os sábados (10 e 24 de novembro) e prometem parar o mundo do futebol, com atleticanos e cruzeirenses podendo lembrar do tempo dos dois "trombadores" em Minas Gerais.