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As duas semifinais da Superliga Feminina de vôlei serão definidas na noite desta segunda-feira (28). Com as duas séries melhor de três (empatadas em 1 a 1), e muito equilíbrio, os quatro times entrarão em quadra para verdadeiras finais.
O maior clássico do vôlei feminino brasileiro: Rexona/Ades/Rio de Janeiro recebe o Vôlei Nestlé/Osasco, no ginásio do Tijuca, às 18h30. Na sequência, às 21h, o Dentil/Praia Clube (MG) recebe, em Uberlândia, o Camponesa/Minas.
Até agora na série mineira, os dois times que jogaram em casa venceram suas partidas. O Praia Clube foi melhor na primeira partida e largou na frente com uma vitória por 3 sets a 2. Enquanto o Minas deu o troco e venceu o segundo duelo da série por 3 sets a 1.
“Erramos muito e não conseguimos entrar bem no jogo de sábado. Precisamos ir para a quadra mais concentradas e passar melhor a bola para nosso sistema de ataque funcionar, porque ele é muito forte. Jogando em Uberlândia buscaremos vencer com o apoio da nossa torcida”, garante a ponteira Michelle.
Já do lado do Minas, a oposta Tandara, espera que o time repita a atuação do segundo jogo. “O diferencial do jogo de sábado foi o nosso grupo. Temos mais um jogo ainda, está 1 a 1. Não temos mais o que trabalhar. É só concentrar e ir para cima na segunda-feira”, afirma Tandara.
Dez finais
Antes dos times mineiros entrarem em quadra, teremos mais um capítulo na história de um dos grandes clássicos do voleibol brasileiro. Enquanto o Osasco levou a melhor no primeiro confronto da série por 3 sets a 2 e, no segundo, o Rio saiu de quadra com o resultado positivo por 3 sets a 1.
Coringa dessa série, a levantadora Roberta, do Rio, que vinha sendo reserva, entrou nas duas partidas e inclusive foi eleita a melhor jogadora do segundo confronto, mostra confiança para o terceiro duelo.
“No último jogo o grupo todo me deu muita força, mas ainda acho que tive erros. Quando entrei a única coisa que eu senti foi a união, a alegria do grupo, e isso é muito importante. Se isso se repetir, tenho total confiança que vamos avançar para a final”, disse Roberta.
Quem também é substituto, mas está tendo um papel decisivo nesta semifinal é o treinador Jefferson Arosti, do Osasco. Dirigindo a equipe no lugar de Luizomar ele está confiante na vitória. “Viemos para o Rio com duas chances de garantir a vaga na final, desperdiçamos a primeira. Agora é acreditar, recuperar o time, descansar, e aproveitar a segunda chance para irmos para a final", afirmou Jefferson.
Rio e Osasco já se enfrentaram 79 vezes na Superliga e a equipe carioca leva vantagem com 45 vitórias contra 34 do time de Osasco. Além disso, dez dessas 79 partidas foram em finais, novamente com vantagem das cariocas que conquistaram o título em oito oportunidades, contra dois triunfos das paulistas.