(Divulgação/FIVB)
A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) surpreendeu nesta sexta-feira (13) ao acabar com a Liga Mundial e o Grand Prix. As duas competições serão substituídas pela Liga das Nações, que terão uma versão masculina e feminina, a partir de 2018. O anúncio foi feito em evento comemorativo dos 70 anos da entidade.
De acordo com o presidente da FIVB, o brasileiro Ary Graça, a entidade quer modernizar suas competições e trazê-las para mais perto dos fãs. Para tanto, terá controle total sobre todo o conteúdo produzido sobre a competição e terá a parceria da IMG, uma das maiores empresas de marketing e eventos esportivos do mundo.
"Este é um momento decisivo para o futuro do nosso esporte. A Liga das Nações de Vôlei é a competição mais importante da história da FIVB e vai revolucionar como o vôlei é apresentado. Vai deixar os fãs no centro de tudo e colocá-los dentro do coração das ações tanto dentro quanto fora dos ginásios", afirmou o presidente.
Sem revelar maiores detalhes sobre estas mudanças em relação à torcida, Ary Graça disse que o torneio será transmitido de forma diferente, com maior variedade de câmeras e ângulos. "Sempre temos que olhar para a frente e inovar. A Liga das Nações vai nos ajudar a alcançar nossos objetivos e definir nossos padrões para os atletas e para a experiência dos telespectadores."
A Liga das Nações terá 12 seleções permanentes, tanto no masculino como no feminino. E o Brasil é uma destas equipes, em ambos os naipes. Outra serão no masculino: Itália, EUA, China, Sérvia, França, Argentina, Irã, Polônia, Alemanha, Japão e Rússia. Cada edição do campeonato contará com quatro convidados. Em 2018 serão Austrália, Coreia do Sul, Canadá e Bulgária.
No feminino, as equipes permanentes serão, além do Brasil: Itália, EUA, China, Sérvia, Holanda, Tailândia, Turquia, Coreia do Sul, Alemanha, Japão e Rússia. Os times convidados serão a Argentina, a República Dominicana, a Polônia e a Bélgica.
Cada seleção deve disputar ao menos 15 jogos em cada edição, totalizando 130 partidas. E cada equipe permanente vai sediar ao menos um dos grupos, na tentativa da FIVB de se aproximar dos fãs em diferentes pontos do planeta.
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