Com a vantagem do empate, o Flamengo tenta neste domingo, a partir das 16 horas, se manter como o time de melhor campanha da Taça Guanabara e, assim, eliminar o Botafogo na disputa por uma vaga à final do primeiro turno do Campeonato Carioca. Apesar de o jogo ser no Engenhão, o estádio botafoguense, os donos da casa nunca venceram o rival no local. Já foram 11 partidas entre eles por lá, com oito empates e três vitórias flamenguistas.
"Uma hora isso vai ter de cair, quem sabe não é agora?", comentou o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira, que pode até perder o cargo se não conseguir classificar seu time para a decisão da Taça Guanabara. Há no clube uma corrente cada vez mais crescente com críticas a seu trabalho.
Oswaldo de Oliveira sofreu um revés durante a semana, com a saída do lateral-esquerdo Márcio Azevedo, negociado para o futebol da Ucrânia. Para o treinador, o jogador era peça fundamental no esquema tático da equipe. Agora, ele vai ser substituído por Júlio Cesar. Mas a esperança do Botafogo mais uma vez recai sobre o meia holandês Seedorf, que alterna grandes atuações com outras meio apagadas, por questões físicas.
Como se trata de clássico, os torcedores dos dois times vão ao estádio confiantes. Mas esse sentimento é mais claro entre os flamenguistas, que devem levar mais público ao Engenhão. Contam com a campanha melhor, a vantagem do empate, o retrospecto recente bem superior contra o Botafogo e uma equipe que parece bem coordenada e com bons valores individuais.
Além disso, o volante Elias, destaque do Flamengo em algumas rodadas do Campeonato Carioca, volta ao time depois de pequena paralisação para melhorar sua forma. Ele deixará na reserva Renato Abreu, que foi o grande nome flamenguista na rodada anterior, ao marcar os dois gols da vitória sobre o Olaria por 2 a 0. O técnico Dorival Júnior também tem apostado seu sucesso no clube à grande fase do atacante Rafinha e à firmeza da defesa, a menos vazada da Taça Guanabara.
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