O Fluminense está sofrendo perseguição e não tem qualquer responsabilidade na denúncia que pode decretar o rebaixamento da Portuguesa no Brasileirão. É o que afirma o presidente do clube carioca, Peter Siemsen, que nesta sexta-feira convocou uma entrevista coletiva para falar sobre o polêmico caso e se defender.
O dirigente garantiu que o clube também foi pego de surpresa no caso da suposta escalação irregular do meia Héverton pela Portuguesa na última rodada do Brasileirão. "Obviamente fui surpreendido com a situação, e o Fluminense passou a acompanhar a situação", disse Peter Siemsen. "Apesar de ser relacionado tão somente após descumprimento de uma norma da Lusa e não ter nenhuma relação com o Fluminense, zero relação, houve por parte da mídia, das pessoas, associarem o Fluminense a uma situação de irregularidade. O clube não tem nenhuma participação", completou.
Peter Siemsen considera também que o clube está sendo acusado por conta de casos do passado. "Querem justificar a não aplicação de uma pena porque o Fluminense, no passado, esteve relacionado a situações que nem eram provocadas por ele", argumentou o presidente, citando o caso Ivens Mendes, de 1996 - quando o descenso do clube e do Bragantino foram anulados por conta da anulação de partidas - e da Copa João Havelange, que fez o time ser alçado da Série C diretamente para a primeira divisão.
Caso seja condenada no julgamento de segunda-feira no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pela escalação irregular de Héverton no jogo contra o Grêmio, a Portuguesa pode perder quatro pontos na classificação do Brasileirão, o que a faria ser rebaixada e livraria o Fluminense da queda para a segunda divisão.
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