O América foi até Goiânia e empatou, 1 a 1, com o Atlético-GO, no Serra Dourada, neste sábado. O jogo teve um primeiro tempo bastante agitado, mas, devido ao forte calor, o ritmo caiu na etapa final. Com o resultado, o Coelho cai para a sétima colocação, com 27 pontos. O Dragão é o 16º, com 17 pontos.
Na próxima rodada, o Alviverde encara o Joinville, no Independência, na próxima terça-feira. O Atlético, na sexta, recebe o Oeste.
O JOGO
Nem mesmo um minuto de jogo e o América já viu os goianos partirem para cima. Com 37 segundos, após falha da defesa, João Paulo recebeu bola açucarada de Anselmo. O meia chutou colocado e a bola bateu no travessão e ser perdeu na linha de fundo. Aos dois, o Coelho deu uma resposta à altura. O meia-atacante Willians recebeu bola dentro da área e cruzou rasteiro para Marcão, que chegou atrasado e não conseguiu desviar para o fundo das redes.
Em alta velocidade e com as duas equipes abertas, o jogo prometia ser bem franco. Os dois times permitiam a troca de passes, com a marcação sendo feita à distância. Somado a isso, a zaga do Coelho também deu uma colher de chá para o Dragão. Gualberto não conseguiu afastar a bola, que sobrou limpa para Jorginho apenas fuzilar o goleiro Matheus, aos cinco minutos: 1 a 0 Atlético-GO.
O gol dos donos da casa deu uma diminuída no ritmo intensa que o confronto começou. O América era mais presente no campo de ataque, mas esbarrava em uma marcação forte do Dragão. Nikão, Rodriguinho e Willians tentavam se aproximar e criar oportunidades. Aos 14, após rebote do escanteio, Rodriguinho chutou de fora da área e viu a bola explodir no travessão. Aos 21 minutos, o árbitro optou por uma parada técnica para dar tempo aos jogadores para se hidratarem. O calor é muito forte no Serra Dourada.
Nos contragolpes, o Atlético-Go tentava chegar ao seu segundo gol. O trio Jorginho, Bida e Anselmo se movimentava com muita qualidade e davam trabalho aos defensores do América. Aos 28 minutos, em uma jogada individual, a equipe americana chegou ao empate. Nikão recebeu a bola na entrada da área e mesmo muito marcado, conseguiu ajeitar o corpo e finalizar no canto do goleiro Márcio: 1 a 1.
Logo na sequência, o Dragão quase tirou a igualdade do marcador. Rafael Cruz mandou a bola para a pequena área. Sozinho, o centroavante Anselmo cabeceou para baixo, a bola quicou no gramado e subiu demais, passando sobre a meta de Matheus. O gol americano fez o Atlético se soltar mais em campo e buscar a ofensiva, mas o time goiano não conseguia criar jogadas agudas para complicar o gol de Matheus.
ETAPA FINAL
Se desde o primeiro minuto do primeiro tempo o jogo pegava fogo, o mesmo não podia ser dito sobre a etapa final. As duas equipes voltaram mais precavidas e demonstrando um pouco mais de cansaço. A velocidade, que nos 45 minutos iniciais era altissíma, foi diminuindo gradativamente e o jogo foi ficando arrastado. As melhores oportunidades apareciam nas bolas paradas.
O América errava muitos passes e não conseguia dar sequência às jogadas ofensivas. O meia Rodriguinho, principal homem de criação do Coelho, ficava muito isolado, sem apoio dos outros homens de meio de campo. Ponto de referência no ataque americano, Marcão recebia poucas bolas e na jogada aérea, sua característica mais forte, raras eram as chances criadas para finalizar.
Com Pipico, o Atlético-GO até tentava incomodar, mas parava na marcação mais coesa do Coelho. O sistema defensivo, contudo, foi o principal problema americano na primeira etapa.