(Lucas Prates)
Aos poucos, eles foram conquistando espaço e se tornando peças importantes no esquema do técnico Givanildo Oliveira. Se na estreia do Campeonato Mineiro eram opções no banco, a titularidade virou realidade no América. No ataque, a base do Coelho mostra sua força. Renato Silva, de 21 anos, assumiu a camisa 10 do lesionado Mancini e o setor ofensivo ganhou agilidade com Sávio, de 20, e Rubens, de 21. Entretanto, a missão deles não é nada fácil. O confronto com o Tombense, domingo, em Tombos, ganhou contornos de decisão. O América precisa pontuar para continuar com chance de classificação. Com isso, os jovens atletas serão um pouco mais pressionados em campo. “Pra gente, todo jogo é decisivo, estamos tendo uma oportunidade muito boa e queremos apresentar um bom futebol para poder agarrar essa vaga de titular e ajudar a equipe”, afirma Sávio. Ele foi o artilheiro da Taça BH na temporada passada, com nove gols, e alcançou a titularidade no time principal nas últimas três rodadas. Sávio quase marcou seu primeiro gol pelo profissional contra o Cruzeiro, quando carimbou a trave. Agora, espera ter mais calma e sorte nos próximos jogos. Para afastar a pressão e o nervosismo em campo, os jovens jogadores apostam no apoio do grupo, como do experiente meia Mancini, e do treinador, para a melhor adaptação no grupo principal. Para o duelo com o Tombense, Renato Silva confessa ansiedade. “O jogo vai ser pior que o clássico (contra o Cruzeiro). A responsabilidade é maior, só a vitória interessa”. Ele garante que o nervosismo não vai atrapalhar em campo. “Eu estou jogando pressionado desde a oportunidade contra o Mamoré (sétima rodada). Para mim, é uma oportunidade única, vou dar o meu melhor. É um momento muito feliz”, diz. Além de Renato Silva e Sávio, o centroavante Rubens também saiu da base, assim como o lateral-esquerdo Bryan, de 23 anos, que voltou ao América após passagem pela Ponte Preta.