Fracassos recentes pesam, e Mano Menezes deixa o comando técnico do Cruzeiro

Thiago Prata
08/08/2019 às 00:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:54
 (Vinnicius Silva/Cruzeiro)

(Vinnicius Silva/Cruzeiro)

A Era Mano Menezes - contabilizando as duas passagens - terminou na Toca II com 235 jogos, 112 vitórias, 69 empates e 54 derrotas e dois títulos da Copa do Brasil (2017 e 2018) e dois Mineiros (2018 e 2019). Isso sem contar as duas vezes em que o treinador salvou o Cruzeiro de dois rebaixamentos (2015 e 2016).

Mas a péssima fase do time celeste - uma vitória nos últimos 18 confrontos e oito partidas seguidas em que o time não faz gol - pesaram para saída do treinador.

O anuncio foi feito após a derrota para o Internacional, por 1 a 0, no Mineirão, pela ida das semifinais da Copa do Brasil. Foi o técnico quem decidiu deixar o clube, em função dos fracassos recentes e, de forma indireta, dos gritos de "burro" que ouviu dos torcedores ao fim da partida.

"Gostaria de anunciar que interrompemos o trabalho no Cruzeiro para não piorar as coisas. O torcedor teve uma atitude no fim do jogo (os gritos de 'burro') que entendo, mas que não podem se tornar frequentes. Hoje é aos 47 minutos do segundo tempo, amanhã pode ser aos 30 minutos. Tenho respeito ao Cruzeiro e não quero que nada atrapalhe o clube", disse o agora ex-comandante celeste.

Embora tenha noção do quanto contribuiu para a história do clube, Mano acredita que tomou a decisão certa e ressaltou que a diretoria não teve influência direta em sua demissão.

"Não acho que a direção do Cruzeiro tenha me derrubado. Acho que a saída é justa. No conjunto de 18 jogos, vencer uma partida, não se pode continuar conduzindo trabalho. Por isso tomei essa iniciativa. Gosto das pessoas com quem trabalhei neste tempo todo", afirmou.

Mano Menezes deixa a Raposa em 18º lugar do Brasileirão e em desvantagem na semifinal da Copa do Brasil. 

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