Futebol, basquete e vôlei masculinos fazem hoje jogos-chave por medalha

Bruno Moreno e Henrique André - enviados especiais
bmoreno@hojeemdia.com.br e hcarmo@hojeemdia.com.br
13/08/2016 às 13:19.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:21
 (Reprodução/ Facebook)

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RIO DE JANEIRO – Para três modalidades masculinas que começaram os Jogos Olímpicos com expectativa de medalha, hoje é um dia decisivo. No caso do futebol, derrota para a Colômbia pelas quartas de final, às 22h, na Arena Itaquera, em São Paulo, é sinônimo de adeus e decepção – se busca o ouro inédito, a equipe canarinho vem da prata em Londres-2012. Basquete e vôlei masculino ainda entram em quadra pela primeira fase, mas um tropeço diante de dois rivais respeitáveis (respectivamente, Argentina e Itália) pode pôr em risco a classificação ou antecipar confrontos indesejados.

Na Seleção da bola com os pés, a partida com os colombianos será o primeiro teste depois dos decepcionantes empates sem gols com África do Sul e Iraque e a goleada sobre a Dinamarca. O time do técnico Carlos Restrepo tem uma dupla de ataque respeitável: Téo Gutiérrez, da seleção principal, e Pabón, ex-São Paulo, além de vários atletas do Nacional, campeão da Libertadores. A primeira fase dos colombianos foi semelhante à do Brasil: dois empates (2 a 2 com Suécia e Japão) e vitória sobre a Nigéria.

O técnico Rogério Micale pregou respeito ao adversário: “Vamos enfrentar uma equipe muito bem postada, que agride quando recupera a posse de bola e tenta chegar rápido ao ataque. Temos que nos manter concentrados”, destacou. 

Ele mantém o mistério sobre quem atuará no meio com Renato Augusto. Thiago Maia volta de suspensão, mas Walace foi bem contra os dinamarqueses. A torção no tornozelo direito de Neymar, a princípío, não preocupa – o capitão foi poupado do treino de ontem e fez tratamento intensivo.

CLÁSSICO
Na Arena Carioca 1, às 14h15, não é apenas a rivalidade na quadra que preocupa. Com a impressionante presença de argentinos no Rio e a torcida intensa do basquete, o temor é de que a convivência nas arquibancadas não seja nada amistosa. O Comitê Organizador agiu rápido e fará com que cada time leve a bandeira do rival, além de pedir aos capitães que conversem com o público antes da bola subir.

No que será mais um confronto do técnico Rubén Magnano com a equipe de seu país natal (foram campeões olímpicos em Atenas-2004), o Brasil terá de mostrar maior eficiência defensiva e limitar os erros para chegar à segunda vitória (enfrentará ainda a Nigéria). Não apenas é preciso entrar na zona de classificação – os argentinos estão em segundo e o Brasil em quinto – como o ideal é garantir o terceiro posto e escapar dos EUA nas quartas. Do outro lado da quadra, feras como Scola, Ginóbili e Nocioni.

O duelo dos comandados por Bernardinho com a Itália, no Maracanãzinho, se tornou decisivo depois da derrota por 3 a 1 para os Estados Unidos, quinta-feira. Mesmo com um time renovado, a Itália chegou à liderança do Grupo A e é a única invicta. 

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