#Galo110anos: livro de atas de reuniões de 1917 é documento mais antigo no acervo do Atlético

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
25/03/2018 às 04:45.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:01
 (Lucas Prates/Hoje em Dia)

(Lucas Prates/Hoje em Dia)

A conservação da memória e história do Atlético tem nome e local de funcionamento. O Centro Atleticano de Memória, dentro da Sede de Lourdes, mantém um acervo com documetos, fotos, e demais provas que contam a trajetória do Galo nesses 110 anos completados neste domingo (25).

Com um acervo capaz de abastecer um verdadeiro Museu do clube, o C.A.M. registra de 1917 o documento mais antigo guardado sobre o Atlético. Trata-se de um livro de registro de atas de assembleias gerais que vão até 1930. O caderno, manuseado sempre com cuidado por conta da fragilidade das páginas, é uma relíquia.

Assinado por Antônio Antunes Filho, o Ninico, um dos fundadores e ex-presidente do clube, o livro de atas reúne acontecimentos e decisões dos encontros dos membros do clube alvinegro, que surgiu em 25 de março de 1908 através de 22 estudantes da recém-nascida Belo Horizonte.

Ninico, segundo conta algumas versões da história do Atlético, teria sido o responsável por trazer a primeira bola de futebol do clube. Ele enviou uma coleção de besouros a um rapaz francês e, em troca, recebeu a bola como pagamento, numa época que o objeto básico do esporte era artigo de luxo. 

O C.A.M segue identificando, catalogando e digitalizando materiais que compõe a história de 110 do Atlético. Ocupando um espaço revigorado na Sede Administrativa de Lourdes, liderado pelo Gerente Multimídia do clube, Emmerson Maurilio, e com auxílio da equipe da TV Galo. 

© Copyright 2025Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por