(André Brant)
“Se conversa ganhasse jogo, todo camelô virava treinador”. O técnico Givanildo Oliveira reconheceu que o América teve dois tempos distintos no empate em 1 a 1 com o Bahia, mas levou no bom humor ao comentar o puxão de orelhas que deu no grupo durante o intervalo. Após sair vaiado de campo, quando perdia por 1 a 0, com gol contra de Wesley Matos, o América voltou para os 45 finais com outra postura. A determinação e vontade dos comandados de Givanildo nesta etapa foram decisivas para que o Coelho não perdesse em casa na estreia. Mancini empatou no segundo tempo, quando o América poderia até ter conseguido a virada. Faltou capricho em algumas conclusões. Para o treinador americano, o período de 34 dias parado que o time ficou após sair do Campeonato Mineiro, competição em que não chegou às semifinais, acabou prejudicando muito o ritmo da equipe. “O Bahia vem de uma Copa do Nordeste. Estava jogando e a gente só treinando. Não tem como não falar que isso não pesou, porque pesou. Ficar tanto tempo sem jogar é complicado para qualquer time. No intervalo a gente conversou no vestiário e eles assimilaram bem o que eu passei. Isso é muito bom”, resumiu o treinador. Como o América já volta a campo terça-feira contra o Ceará, às 19h30, no Independência, desta vez pela Copa do Brasil, o domingo de Dia das Mães será se trabalho no CT Lanna Drumond. Pela manhã, todos os jogadores estarão no CT para um treino regenerativo. Regularizado, a expectativa é com relação à estreia do atacante Cristiano, destaque da Caldense no Campeonato Mineiro. Givanildo terá apenas dois treinamentos para fazer os ajustes antes do compromisso da Copa do Brasil. Ciente da dificuldade, o treinador já passou o recado aos comandados. “Vamos buscar a vitória, mas o importante na Copa do Brasil é não levar gol em casa”, resumiu Givanildo. Pela Série B do Brasileirão, o Coelho volta a campo no próximo sábado conta o Luverdense, no Mato Grosso.