(Bruno Cantini/Atlético)
O técnico Oswaldo de Oliveira cravou na hora de preparar os batedores do Atlético para os pênaltis diante do Londrina: “Quem for bater, escolhe o canto com convicção, porque nosso goleiro vai pegar”. A confiança não era soberba, tendo em vista o histórico de Victor, principalmente em 2017.
No entanto, o camisa 1 que havia defendido quatro de nove pênaltis contra o Atlético em 2017, não conseguiu ser salvador desta vez, e viu os cobradores do Londrina terem 100% de precisão nas cobranças. Assim sendo, o título da Primeira Liga ficou no Paraná, e Victor saiu lamentando que dois chutes do adversário quase tenham sido defendidos por ele.
“Tem dia que não é para ser. A bola bate e não sai, passa embaixo num chute mal batido pelo cobrador, mas como falei, não dei a sorte. Acertei três cantos dos quatro pênaltis e não defendi. Hoje era a noite do César (goleiro do Londrina) na hora dos pênaltis”, afirmou o goleiro.
Victor quase defendeu as cobranças dos zagueiros Edson Silva e Dirceu. O primeiro chutou forte, meia-altura, e a bola bateu na coxa do arqueiro antes de entrar. Já a finalização do capitão do Tubarão foi rasteira, passando debaixo do quadril.
Em 2017, Victor fez quatro defesas de pênaltis, contra Willian (Palmeiras), Roger (Botafogo), Kayke (Santos) e Deyverson (Palmeiras). Castillo (Sport Boys), Henrique Dourado (Fluminense), Diego Souza (Sport) e Juninho (Bahia) estufaram as redes, todos no tempo normal dos jogos.