Governador de Chaco exime ônibus brasileiro por apagão

Agencia Estado
04/10/2012 às 12:54.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:48

O governador da província de Chaco, Jorge Capitanich, eximiu o ônibus da delegação brasileira de ter sido culpado pelo apagão que cancelou a partida entre Argentina e Brasil, que seria disputada na noite de quarta-feira, em Resistencia, pelo Superclássico das Américas.

"Um cabo se rompeu e desligou a chave dos fusíveis. É um caso em um milhão", disse Capitanich em coletiva de imprensa em Resistencia, capital da província. Ele deu a entrevista na sede do Governo ao lado de um técnico de eletricidade e assessores. "Vamos abrir uma auditoria para identificar por que não se pôde jogar".

Havia uma suspeita de que uma batida do ônibus da delegação brasileira nos trailers onde ficavam os geradores teria causado o primeiro apagão no estádio, segundo o jornal Clárin.

O primeiro blecaute realmente ocorreu no momento em que a delegação brasileira chegava ao estádio. Depois, houve quedas sucessivas de energia que culminaram com o cancelamento do jogo.

Capitanich pediu desculpas aos público e disse que a partir de segunda-feira o clube dono do estádio, o Club Atlético Sarmiento, irá devolver o dinheiro aos torcedores que pagaram pelos ingressos - os preços variavam de R$ 50 a R$ 150.

Logo após o cancelamento do jogo, a maioria dos torcedores que estavam no estádio passou a protestar contra o fiasco que transformou o Superclássico das Américas. Objetos foram atirados no gramado, como copos de água e até salgadinhos.

Uma reunião entre a Associação de Futebol da Argentina (AFA) e a CBF deve proclamar o Brasil como campeão do Superclássico porque não haverá data disponível para a realização do segundo jogo. Na primeira partida, disputada em Goiânia, a seleção brasileira venceu por 2 a 1.
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