Gre-Nal de número 420 decide o título da 100ª edição do Campeonato Gaúcho

Estadão Conteúdo
17/04/2019 às 11:20.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:16
 (Lucas Uebel)

(Lucas Uebel)

Maior rivalidade do Estado, Grêmio e Internacional farão nesta quarta-feira (17), às 21h30, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, a decisão da 100.ª edição do Campeonato Gaúcho. O clássico de número 420 na história acontecerá em igualdade de condições para a conquista do título. Com o empate sem gols no primeiro jogo, no domingo passado, no estádio Beira-Rio, quem vencer será campeão e qualquer igualdade levará a disputa para os pênaltis, já que não há gol qualificado.

Em campo, o Grêmio, atrás de seu 38.º título estadual, poderá ter força máxima, já que o atacante Luan passou por um período de treinamentos de 10 dias para recuperar a forma física e está à disposição do técnico Renato Gaúcho. No meio de campo, Alisson será mantido ao lado de Jean Pyerre, que teve boa atuação no clássico do último domingo.

Se o Grêmio for campeão sem levar gol, vai igualar o feito de 1965 quando a defesa só foi vazada uma vez no Estadual, além de terminar o campeonato invicto. "O título é o mais importante, mas as marcas são colocadas na história, para o engrandecimento do clube", disse o goleiro Paulo Victor, que assumiu a titularidade depois da saída de Marcelo Grohe.

No lado contrário, o Internacional pode ter mudanças para tentar ganhar a sua 46.ª taça do Gaúcho. Recuperado de lesão, o lateral-direito Bruno fica à disposição e pode entrar no lugar de Zeca. Lesionados, Rodrigo Dourado e Rithley não devem atuar e, assim, Rodrigo Lindoso deve seguir no time titular. Por desgaste físico, o meia D’Alessandro tem chance de ficar no banco de reservas e sua vaga seria ocupada por William Pottker.

Pivô de uma polêmica na primeira partida da final, o zagueiro Victor Cuesta não pensa mais na briga que teve com Renato Gaúcho no fim do primeiro tempo do jogo no estádio Beira-Rio e aposta na conquista do título gaúcho pelo Internacional. "O que acontece dentro do campo fica ali, para mim. Às vezes o jogo está quente. Tem confusões, mas, como eu disse, o que acontece fica ali. Eu não gosto de vir ali para a coletiva e falar de outros jogadores, outros treinadores, como alguns jogadores têm feito", afirmou.Leia mais:
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