Josep Guardiola revelou nesta segunda-feira que pretende retornar ao futebol na próxima temporada europeia, a partir de agosto deste ano. O técnico, que está sem clube desde sua saída do Barcelona em maio, não citou possíveis propostas e nem indicou em qual país poderia atuar em sua volta ao trabalho.
"Eu voltarei porque ainda estou jovem", declarou o treinador, de 42 anos, na entrevista coletiva que precede o prêmio da Bola de Ouro da Fifa. Guardiola concorre à honraria na categoria de treinador com o compatriota Vicente Del Bosque, atual treinador da seleção espanhola, e com o português José Mourinho, do Real Madrid. "Tenho vontade de treinar. A decisão está tomada", reforçou.
Guardiola, contudo, evitou citar qualquer clube envolvido em uma futura negociação. "Seria uma falta de respeito da minha parte se eu mencionar algum time que já tem técnico", comentou o treinador, cotado para trabalhar na Inglaterra. Manchester City, Manchester United e Chelsea estariam interessados em contar com o trabalho do ex-comandante do Barcelona.
O treinador comentou ainda que se sentiu honrado ao ter seu nome citado em notícias sobre uma possível negociação para comandar a seleção brasileira, antes do anúncio oficial de Luiz Felipe Scolari. "É uma honra que uma seleção com tantos títulos mundiais aposte em mim, mas sempre achei que um time nacional deve ser liderado por alguém do próprio país".
Atual vencedor do prêmio da Fifa, Guardiola concorre novamente à honraria por causa de seu bom desempenho à frente do Barcelona na temporada passada. O time catalão foi semifinalista da Liga dos Campeões, vice-campeão espanhol e campeão da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha e da Europa.
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