(Bruno Cantini/Atlético)
O volante Gustavo Blanco viveu uma minissérie para acertar a transferência do América para o Atlético. Fez três jogos deixando boa impressão, mas logo se lesionou e saiu de cena. Mais de um mês e meio se passou e o jogador segue sem previsão de se recuperar da lesão no tornozelo direito que o deixou fora de combate.
Blanco atuou contra Atlético-GO, Coritiba e Corinthians com a camisa do Atlético. Se machucou às vésperas do confronto contra o Jorge Wilstermann, no Mineirão. Foi até inscrito na Libertadores, mas nem entrou em campo na eliminação do Galo. Segundo o diretor-médico do Atlético, Rodrigo Lasmar, o jovem meia segue tratamento fisioterápico para uma ruptura parcial do tendão de aquiles.
"Gustavo tem uma tendinite, na verdade no tendão de aquiles, com uma pequena ruptura neste tendão. Ele vem fazendo trabalho de fisioterapia, de reforço. Está apresentando uma melhora. Mas não tem definição muito clara de prazo para retornar. Ele vem fazendo, dentro da programação dele, uma recuperação fisioterápica", disse Lasmar, ao Hoje em Dia.
Nesta quinta-feira (21), Blanco completará 50 dias afastado do time do Atlético. Ele até chegou a ser relacionado na derrota para o Grêmio antes do confronto contra o Wilstermann, mas foi cortado pela lesão. Com seis semanas completas de tratamento, ainda não é possível determinar o prazo para ele ser liberado pelo DM alvinegro.
"Ele teve uma tendinite com ruptura, o problema foi essa ruptura que ele teve no tendão. Uma ruptura parcial do tendão, não foi uma ruptura total, mas isso demora, não é coisa rápida. Está conosco há seis semanas, mas em alguns casos, o prazo é bem mais longo do que isso. Tem que ter um pouco de paciência neste caso", disse.
Com Elias suspenso do time titular, Blanco até poderia ser uma opção do técnico Rogério Micale. Mas o treinador optará por Yago para substituir o camisa 8 diante do Vitória, no próximo domingo. No quadro médico de Gustavo Blanco, uma intervenção cirúrgica segue fora do horizonte, a não ser que o jogador não apresente evolução no tratamento.
"Neste momento não há expectativa cirúrgica. Mas, se ele não melhorar, regredir, evoluir de uma maneira diferente, a gente pode considerar isso (cirurgia) no futuro. Mas hoje, o tratamento dele é basicamente fisioterapia", completou Dr. Rodrigo Lasmar.