Segunda maior vencedora da história da Copa Africana de Nações - atrás do Egito - a seleção de Gana era a principal ganhadora da competição até 1982, quando faturou seu quarto e último título. De lá para cá já são 31 anos de jejum, que pode estar chegando ao fim, de acordo com o atacante Asamoah Gyan. Ele acredita que a equipe pode voltar a conquistar o torneio nesse ano, na África do Sul.
"Estou muito esperançoso que acabaremos com o azar e enceraremos o longo jejum de títulos africanos", declarou, em entrevista publicada no site da Fifa, antes de ressaltar seu respeito pelas outras seleções. "Nenhuma equipe pode ser subestimada nesse nível."
A seleção de Gana está no Grupo B da competição e estreia no dia 20 de janeiro, contra a República Democrática do Congo. Depois, terá pela frente Mali e Níger. "As quatro equipes do grupo são fortes concorrentes. Jogamos contra Mali em 2012 e vimos sua performance. Níger, apesar de não ser uma grande seleção, tem suas forças e pode nos causar problemas", comentou Gyan.
Apesar do histórico de 60 partidas por sua seleção, o atacante ficou marcado por um lance na Copa do Mundo de 2010, quando, nas quartas de final diante do Uruguai, perdeu um pênalti no último minuto da prorrogação e viu Gana ser eliminada. "Não bato mais pênaltis por Gana. Minha mãe pediu e desde que ela morreu decidi seguir seus conselhos", disse.
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