(Bruno Cantini/Atlético/Twitter)
Há 40 dias, o venezuelano Jefferson Savarino era anunciado como reforço do Atlético e deixava Salt Lake, cidade norte-americana do Estado de Utah, para viver um novo ciclo da carreira. Nesta quarta-feira (18), porém, a cabeça e o coração do meia atacante do alvinegro se voltaram para o local onde se tornou ídolo dos Monarcas.
Em casa, onde vive o período de isolamento devido a pandemia do novo coronavírus, o camisa 70 do Atlético acompanhou pela internet os detalhes do terremoto que assustou a população e causou destruição. O tremor de terra, inclusive, foi o maior desde 1992.
Com o aeroporto fechado e o caos instalado, o terremoto também interrompeu o atendimento por telefone sobre a Covid-19 em Utah, porque o call center teve que ser evacuado. O mesmo problema ocorreu no laboratório estadual de saúde pública.Reprodução/Instagram
"Conversei com um amigo que jogava comigo no RSL (Real Salt Lake). Ele estava bem assustado. Pedi a ele que orasse a Deus e pedisse que livrasse todos do medo, e que tudo isso é um propósito divino para as pessoas", conta Savarino ao Hoje em Dia.
Titular no Atlético desde a vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, quando o time ainda era comandado interinamente por James Freiras - o auxiliar técnico foi demitido no início da semana -, e se mantendo na posição também com o argentino Jorge Sampaoli, o habilidoso venezuelano, nascido em Maracaibo, curte os dias perto da esposa Paola e do pequeno Stefano, o primogênito.
Questionado sobre os cuidados com o coronavírus nestes dias de isolamento e no esquema de "home office", ele se escora na fé para que não entrem na lista dos infectados.
"Estamos bem tranquilos. A verdade é que a minha confiança, a da minha família e da minha esposa está na proteção de Deus. Nosso bebê está bem e seguro em casa", finaliza o jogador de 23 anos.Reprodução/Instagram