A persistência do Botafogo nos minutos finais da partida contra o Duque de Caixas, na noite de domingo, foi exaltado pelo treinador Eduardo Hungaro. Para o técnico, a "força mental" demonstrada pela equipe deverá ser útil também na disputa da Copa Libertadores.
"Levaremos essa lição de ter força mental. Tomamos um gol na parte final do jogo, mas a equipe suportou esse tipo de situação e entendeu como tinha que se posicionar taticamente", comentou o treinador, referindo-se aos gols de Ferreyra, aos 37, e Jorge Wagner, aos 44 minutos do segundo tempo. Dória, contra, havia inaugurado o placar aos 32.
"Os jogadores souberam atuar dessa maneira porque nós temos treinado essas situações. Pode ser que na Libertadores isso se repita e haja a necessidade de uma vitória mental", declarou o treinador - o Botafogo volta a campo pela Libertadores no dia 26 para enfrentar o Unión Española, do Chile.
Para Hungaro, a vitória de virada só foi possível graças a mudanças na equipe. "O Lodeiro merecia a substituição no segundo tempo. Nós precisávamos ganhar o lado do campo, e o Junior Cesar poderia nos dar essa condição", disse o treinador, ao se defender das críticas por tirar o uruguaio de campo.
"Essa parceria entre Julio Cesar e Junior Cesar deu largura e profundidade ao nosso jogo. Depois disso, com o Henrique atuando ao lado do Ferreyra e o Wallyson pela direita, conseguimos a virada. Naquele momento, o Lodeiro não fazia bom jogo", justificou.
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