Índia ajusta regras de comitê olímpico para agradar COI

AE-AP
08/12/2013 às 16:48.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:39

Após levar um ultimato no sábado, a Associação Olímpica da Índia anunciou neste domingo (8) que fez ajustes em sua constituição para agradar ao Comitê Olímpico Internacional (COI). As mudanças foram realizadas em reunião com o próprio COI a apenas dois dias do prazo final estabelecido pela entidade internacional. Caso não cedesse, o organismo indiano corria o risco de ser excluído das Olimpíadas.

Entre as mudanças solicitadas pelo COI estava a exigência de que pessoas acusadas de crimes não pudessem se habilitar para disputar cargos eletivos na Associação Olímpica da Índia. A entidade nacional queria que apenas condenados a dois anos ou mais fosse vetados de eleições. Em casos de menor punição, a Associação pretendia resolver a questão em julgamentos internos.

O COI fez as exigências principalmente em razão da prisão do secretário-geral da Associação Indiana, Lalit Bhanot. Ele havia passado dez meses na cadeia sob a acusação de corrupção relacionada à realização dos Jogos da Commonwealth, de 2010, em Nova Délhi. A pressão da entidade internacional vinha desde dezembro do ano passado

Com as alterações na constituição da Associação, Bhanot e o atual presidente Abhay Chautala, denunciado em outro escândalo não ligado aos esportes, ficarão inelegíveis na disputa eleitoral do dia 9 de fevereiro. "A Associação Olímpica da Índia decidiu por unanimidade ajustar as regras, que a partir de agora vão barrar acusados de crimes de participar das eleições", declarou S. Raghunathan, oficial da entidade.
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