Irmãos aceleram para retomar tradição mineira no Brasileiro de Marcas

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
26/07/2017 às 19:51.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:46
 (Divulgação)

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Nas décadas de 1980 e 1990, o Brasileiro de Marcas e Pilotos era tão ou mais forte do que a Stock Car e reunia a elite das categorias de turismo, com envolvimento direto das montadoras e patrocinadores fortes.

Tempos em que pilotos mineiros como Toninho da Matta, José Junqueira, Clemente Faria e Vinícius Pimentel davam as cartas, mesmo enfrentando rivais fortíssimos como Fábio Sotto Mayor, Ingo Hoffmann, Andreas Mattheis e o também mineiro (radicado em São Paulo) Paulo Gomes, o Paulão.

Os custos cada vez maiores e a concorrência de outros campeonatos acabaram tirando o “Marcas 1.600cc” do cenário nacional, com a categoria permanecendo viva nos estados. E foram justamente os bons números das disputas regionais que motivaram, duas décadas depois, a volta de um certame nacional para os modelos derivados de produção.

Que não ficaria completo sem a participação mineira, tanto mais que os representantes do estado, nos últimos anos, têm feito bonito também nos campeonatos Paulista, Gaúcho e Centro-Oeste, além de sediar um estadual prestigiado por vários “estrangeiros”.

Pois a terceira etapa do Brasileiro, neste fim de semana (amanhã e sábado), será o destaque do evento que marca o 43º aniversário do Autódromo Internacional de Goiânia. Mais uma chance para os irmãos Freitas brigarem pelos primeiros lugares na categoria A, a principal do campeonato. Com títulos e vitórias também em São Paulo, Wanderson e Leandro ocupam a quarta posição depois das duas etapas em território “inimigo” – os principais rivais vêm do Sul e aceleraram em Cascavel e Curitiba.

Evolução
Na capital paranaense, os irmãos de Contagem levaram o Gol 77 a um terceiro e um quarto lugares, resultados que esperam melhorar no traçado goiano.
“Na teoria, é uma pista que favorece o nosso carro, já que até agora quem andou melhor foram os Celta (Chevrolet). Será a minha primeira vez em Goiânia, mas o Wanderson conhece bem o circuito e a adaptação não será um problema”, diz Leandro, o mais novo da dupla.

Se na primeira prova optaram por usar o próprio carro (da equipe Contagem Motor Peças, empresa da família), Leandro e Wanderson contam agora com o suporte da equipe paranaense Paraguay Racing, hoje uma das mais fortes da categoria. “Além de facilitar no aspecto logístico, eles têm garantido um equipamento bastante competitivo”, garante o primeiro.

 RÁPIDAS

PILOTOS DO ESTADO VÃO AO PÓDIO NA
SEGUNDA FASE DO BRASILEIRO DE KART

Os mineiros fizeram bonito na segunda fase do 52º Brasileiro de Kart, disputada (como a anterior) no Kartódromo Beto Carreiro, em Penha (SC). Na Graduados, principal categoria da disputa, Lucas Nogueira ficou com a terceira posição, enquanto Gabriel Paturle terminou em sexto. Luiz Henrique Pinheiro também foi ao pódio – terceiro na Super Sênior Master, para pilotos acima dos 53 anos. Marcelo Brandão fez ainda melhor e sagrou-se campeão na Sênior B, assumindo a liderança na última volta da bateria final. Breno Lima recebeu a bandeirada em quinto.


MOTOCROSS CHEGA A CANELINHA (SC),
PARA MAIS UMA DO NACIONAL

Um dos mais tradicionais palcos da modalidade no país e invadido por um público apaixonado, o motódromo de Canelinha, na Grande Florianópolis, é o palco da segunda etapa do Brasileiro de Motocross, com expectativa de bons resultados para os pilotos mineiros. Joaquim Antônio Neto, de Sarzedo, ocupa a terceira posição na MX Júnior, com uma Kawasaki. Mesma posição do experiente Dário Oliveira Júnior, de Formiga, na MX5 (pilotos acima dos 50 anos) e de Gustavo Abrahão Fernandes de Oliveira, de Ipanema, nas 65cc. Outra atração é a equipe comandada pelo multicampeão Jorginho Balbi, que briga pelas primeiras posições na MX2 (motos dois tempos até 125cc e quatro tempos até 250cc).

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