(AFP/Odd Andersen)
O italiano Elia Viviani superou o britânico Mark Cavendish e conquistou nesta segunda-feira a medalha de ouro no ciclismo de pista na categoria omnium, prova que premia o "ciclista completo". Favorito na modalidade, Cavendish ficou com a prata.
O britânico, no entanto, já havia faturado um ouro no Rio-2016 na perseguição por equipes. Viviani alcançou sua primeira grande vitória na carreira. Em Londres-2012, ele terminou em sexto e nos últimos dois Mundiais, em 2016 e 2015, conquistou a quarta e a terceira colocações, respectivamente.
Depois de disputar a última prova nesta segunda-feira, Viviani acumulou 207 pontos, sete a mais do que Cavendish. A categoria ominium acontece em dois dias, com três provas em cada dia. No domingo, os ciclistas disputaram a stratch, perseguição individual e eliminação. Nesta segunda, foram as provas de contrarrelógio, flying lap e prova por pontos.
Na última delas, Cavendish protagonizou um incidente ao provocar a queda do sul-coreano Park Sanghoon. O asiático precisou receber atendimento médico, deixou a pista imobilizado na maca e a prova teve de ser interrompida por cerca de dez minutos. Em decisão polêmica, os juízes entenderam que Cavendish não teve culpa.
O dinamarquês Lasse Hansen terminou na terceira colocação e garantiu o bronze, terminando a prova a dois pontos de Cavendish e 11 na frente do colombiano Fernando Gaviria, campeão mundial em 2015 e olímpico em Londres.
O brasileiro Gideoni Monteiro, único representante do País no ciclismo do Rio-2016, começou muito bem a disputa do omnium no domingo, mas nesta segunda-feira perdeu algumas posições. Mesmo assim finalizou em 13º lugar no geral, a melhor colocação do País na história olímpica. Até então o melhor resultado era o 19º lugar.