O volante João Vitor negou nesta terça-feira as declarações dada à imprensa pelo presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, de que desejava deixar o clube por causa das ameaças da torcida à sua integridade física. Em entrevista ao site oficial, o jogador alviverde disse que não enfrentou o Figueirense, sábado, em Santa Catarina, porque está machucado.
"Fiquei chateado com alguns comentários dizendo que eu estava pedindo para não jogar, mas não tem nada disso. Eu nem teria o direito de fazer esse pedido. Disputei diversas partidas com dor, com o dedo fraturado. Nunca deixei de me colocar à disposição para jogar", disse João Vitor.
Em entrevista no fim de semana, Tirone disse que João Vitor pediu a César Sampaio (gerente de futebol) para ficar alguns dias fora, porque estava sendo ameaçado. A versão do volante e agora a oficial do clube, é que de João Vitor desfalcou o Palmeiras porque trata de uma fascite plantar (lesão na sola do pé) e de uma fratura no dedo mínimo do pé direito.
O jogador está realizando sua recuperação física na Academia de Futebol e ainda não tem previsão para voltar. Ele não está garantido no clube para 2013, mas promete se doar ao máximo até o fim do ano.
"Ainda não sei do meu futuro, mas o meu presente é o Palmeiras e vou me esforçar como sempre fiz para estar ao lado dos meus companheiros, ainda mais nesta hora difícil", afirmou o meio-campista. "Não fui para Itu com o resto do grupo na semana passada por recomendação do próprio clube, para que pudesse acelerar minha recuperação", acrescentou.
César Sampaio, que conversou com João Vitor na tarde desta terça-feira, confirmou que o jogador está com a cabeça totalmente voltada para a sua recuperação. "As cobranças têm atingido todos no clube. Ninguém está imune, inclusive eu. O João tem consciência do momento difícil, mas ele é profissional e ainda vai nos ajudar nesta reta final de temporada", disse.
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