'Joguem como uma final', diz Roque Junior sobre Brasil-Bélgica

Agence France Presse
05/07/2018 às 15:39.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:13
 (Fifa/Divulgação)

(Fifa/Divulgação)

"Jogar como se fosse uma final, deixar tudo em campo", disse Roque Júnior, campeão do mundo em 2002 que eliminou a Bélgica nas oitavas de final antes de conquistar o pentacampeonato.

Naquela edição da Copa do Mundo, o Brasil venceu por 2 a 0 com gols de Rivaldo e Ronaldo, mas a Bélgica poderia ter iniciado em vantagem se um gol de Marc Wilmots não tivesse sido anulada por uma falta em Roque Junior no início do lance. 

Nesta sexta-feira, Brasil e Bélgica voltam a se enfrentar nas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia-2018.

Qual a principal lembrança daquele jogo contra a Bélgica em 2002?

"O favoritismo era do Brasil e acho que isso de certa forma fez o jogo ficar mais difícil, porque a Bélgica entrou sem esse compromisso de ter que ganhar. Para eles perder do Brasil era algo normal. Por isso foi um dos jogos mais difíceis da nossa caminhada, mas serve para dar mais experiência, para unir mais o grupo e ter essa consciência que na Copa do Mundo todos os jogos têm que ser encarados como finais. Acho que se a gente tivesse pensando que seria fácil, a gente não teria ganho. O Brasil foi campeão nessa Copa porque encarou todos os jogos como uma final".

E sobre a falta que você sofreu antes do gol de Wilmots?

 "A falta existiu. Antes da bola entrar o juiz já tinha apitado. Depois do lance, nenhum jogador belga foi para cima do juiz reclamar. E mesmo se a gente tivesse tomado um gol. Saímos perdendo contra a Turquia, contra a Inglaterra, e ganhamos os dois jogos. Então é muita areia para pouco caminhão".

Qual conselho você dá aos jogadores para o jogo de sexta-feira?

 "Jogar como se fosse uma final, deixar tudo em campo. Eles precisam ao mesmo tempo estarem calmos e muito motivados. Motivados, mas ao mesmo tempo tranquilos para que se consiga fazer bem o que tem que fazer, que é jogar futebol. O Brasil vem crescendo dentro da competição e vem melhorando a cada jogo. É bom porque dá cada vez mais confiança aos jogadores. Mas tem que pensar a cada jogo, não adiantar pensar lá na frente".

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