Judô brasileiro, que estreia no Mundial nesta segunda, em teste

Felippe Drummond Neto - Hoje em Dia
24/08/2014 às 09:44.
Atualizado em 18/11/2021 às 03:55
 (Luiz Pires/Divulgação)

(Luiz Pires/Divulgação)

A partir da madrugada de segunda-feira (25), os principais nomes do judô brasileiro iniciam a disputa do Mundial de Chelyabinsk, na Rússia, em busca de confirmar o excelente momento da modalidade no país. Com uma equipe composta por 18 atletas, nove no masculino e nove no feminino, a expectativa é que o país brigue de igual para igual com os russos, japoneses e franceses, principais concorrentes e de escolas tradicionais.   Das 14 categorias, o Brasil é líder em duas e tem representantes no top 10 em outras dez. As únicas em que o país não aparece entre os melhores do mundo são no feminino até 63kg e até 70kg. Na primeira, a melhor brasileira é Mariana Barros, 11ª colocada. Na de 70kg, destacam-se Barbara Timo, 20ª colocada, seguida de perto por Nadia Merli (22ª) e Maria Portela (23ª).   Líderes do ranking mundial, Rafael Silva, o Baby, nos pesos pesados (acima de 100kg), e Charles Chibana, no leve (até 66kg), são os principais atletas da equipe que também contará com cinco judocas da Belo Dente/Minas: Luciano Corrêa, Alex Pombo, Mariana Silva, Ketleyn Quadros e Érika Miranda.   Além deles, completam a equipe Felipe Kitadai e Eric Takabatake, até 60kg, Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva, (até 57kg), Victor Penalber (até 81kg), Tiago Camilo (até 90kg), Bárbara Timo (até 70kg), Mayra Aguiar (até 78kg), David Moura (acima de 100kg), Maria Suelen Altheman e Rochele Nunes (ambas acima de 78kg). No primeiro dia de disputas, as primeiras medalhas dependem de Felipe Kitadai, Eric Takabatake e Sarah Menezes.   Esperança   O Mundial servirá como o primeiro grande teste para a equipe brasileira, visando a Olimpíada do Rio, em 2016. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) não esconde que o objetivo para daqui a dois anos é terminar entre as dez melhores nações no quadro de medalhas. Para isso, o judô terá um papel mais do que importante, já que distribui um total de 42 medalhas a cada edição.   Para Érika Miranda, no que depender dos judocas, o objetivo será cumprido. “Estamos em um momento tão bom e com tantos atletas bem ranqueados, que não me assustaria se no Rio conseguíssemos conquistar 14 medalhas. Mas ainda falta muito tempo e temos que continuar trabalhando forte para chegar lá na melhor forma e representar bem o país”, afirma a judoca.

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