Após a ordem judicial, o ex-atleta deve ser levado à sede da Polícia Federal e, posteriormente, à penitenciária
(Rafael Ribeiro)
A Justiça Federal em Santos emitiu nesta quinta-feira (21) o mandado de prisão do ex-jogador Robinho. A defesa do atleta entrou com o pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que foi negado pelo ministro Luiz Fux.
Na última quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu por 9 votos a 2 que Robinho deve cumprir pena por estupro no Brasil, de forma imediata. Assim, o ex-atleta pode ser preso a qualquer momento e transportado para a unidade prisional mais próxima de sua residência, em Santos.
O atacante irá passar por audiência de custódia, acompanhada pelo Ministério Público Federal, onde serão analisadas as condições da prisão.
Entenda o caso
Robinho foi condenado pela Justiça italiana pelo estupro em grupo de uma mulher albanesa em 2013. A decisão definitiva saiu em janeiro de 2022, quando o atleta já tinha retornado ao Brasil.
No fim do mesmo ano, o Ministério da Justiça da Itália enviou pedido de extradição de Robinho, que foi negado pelo Governo – o país não extradita seus cidadãos naturais. Na sequência, os italianos acionaram o STJ para que a sentença fosse homologada para surtir efeitos no Brasil.
O pedido foi analisado pelo STJ, que ordenou que o ex-atleta cumpra a pena no Brasil.
*Estagiário sob supervisão de Renato Fonseca
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