Kaká pede paciência e busca artilharia da seleção nas eliminatórias

Folhapress
06/10/2015 às 12:19.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:57
 (Fifa/Divulgação)

(Fifa/Divulgação)

Último a ser chamado para a abertura das eliminatórias da Copa da Rússia, o meia Kaká, 33, tem a chance de estabelecer uma nova marca na seleção.
Ele precisa fazer dois gols nesta edição do torneio para se tornar o artilheiro do time brasileiro na história das eliminatórias. Kaká tem 10 gols na competição.

Os recordistas são Romário e Zico, com 11 gols "Representaria muito para mim conseguir fazer esses dois gols e ser o maior artilheiro do Brasil em eliminatórias, pelo número e nível de jogadores que já participaram", afirmou o jogador do Orlando City, que foi convocado no domingo para substituir Philippe Coutinho. O meia do Liverpool se contundiu no final de semana.

Kaká disputou duas edições do torneio (as eliminatórias para as Copas de 2006 e 2010). Desde o Mundial de 2002, a competição é disputada no formato de pontos corridos com as 10 seleções se enfrentando em jogos de ida e volta. Na época de Zico e Romário, a competição era mais curta, com, no máximo, oito jogos por edição. Apesar de ter a possibilidade de estabelecer uma nova marca na seleção, Kaká acredita que Neymar deverá superá-lo.

"Com mais um eu empato, e mais dois assumo a liderança, até vir o Neymar e atropelar tudo", brincou o ex-são paulino, que fará parte do grupo nos dois próximos jogos.

Nesta quinta (8), a seleção enfrenta o Chile, em Santiago. Na próxima terça (13), o time de Dunga joga contra a Venezuela, em Fortaleza. Kaká reconheceu que será difícil superar o Chile, na quinta.

"Vamos encontrar um Chile super motivado, campeão da Copa América, com uma seleção experiente, que joga junto há muito tempo. São jogadores maduros, um time muito perigoso e tarimbado. Será um jogo muito difícil", disse o meia, que participou da excursão da seleção aos EUA no mês passado.

O jogador disse não se importar com a pressão pela vitória após o fracasso da seleção na Copa América, em junho.

"A seleção vive essa reconquista sempre. Não é a primeira vez que precisa recuperar credibilidade e confiança, é normal aqui dentro, e tem que ser com paciência. Não será amanhã, mas aos poucos", afirmou o jogador, ao se apresentar na manhã desta terça em Santiago.
 

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por