Lateral-esquerdo com Ceni, Buffarini diz que fica mais à vontade na direita

Estadão Conteúdo
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01/02/2017 às 16:03.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:39

Ao desenhar seu elenco para o início da temporada, o técnico Rogério Ceni fez uma aposta arriscada. Abriu mão de Mena, titular da seleção chilena, e descartou Reinaldo, Carlinhos e Cortez, todos cedidos a times rivais. Ficou só com um jovem que nunca disputou uma partida oficial pelo clube, Junior Tavares, e com um lateral-direito.

Contratado no ano passado após insistência do técnico Edgardo Bauza, Buffarini chegou ao Morumbi com fama de polivalente, que atua nas duas laterais e como volante. No elenco do São Paulo, porém, ele é lateral-esquerdo, ainda que só saiba jogar com a perna direita.

Nesta quarta (1), ele admitiu o incômodo, mas se colocou à disposição para ajudar onde for chamado. "Me sinto mais confortável pela direita porque não tenho que cruzar com o pé esquerdo, mas falei com o técnico e disse que ele pode contar comigo tanto na direita como na esquerda, ou mesmo no meio de campo. A verdade é que estou muito contente, porque me sinto bem na lateral esquerda. Eu precisava de uma boa pré-temporada, e felizmente tem sido assim", festejou o jogador.

Em sua primeira entrevista coletiva no ano, ele elogiou o trabalho de Rogério Ceni. "O trabalho em pouco tempo que vi do Rogério é muito bom, interessante, dinâmico, constantemente com pressão e exige jogar muitas vezes no mano a mano para ter mais jogadores para atacar. Mas assim como te obriga a atacar, também obriga a defender. E estamos fazendo bem. Isso se reflete nos resultados. Temos aproveitado bem a pré-temporada e vamos fortalecer o elenco", opinou Buffarini.

Depois de descansar na terça (31), o elenco se reapresentou nesta quarta-feira para a última etapa da pré-temporada antes da estreia no Campeonato Paulista, domingo (5), contra o Audax, em Barueri. Divididos em três grupos, os atletas realizaram diferentes trabalhos técnicos.

Na segunda parte da atividade, com metade do campo e divididos em três equipes, os jogadores fizeram um novo trabalho técnico: dois times se enfrentavam, e o vencedor permanecia no gramado para enfrentar a outra equipe. Depois, na última parte do treino, os atletas atuaram em uma espécie de labirinto formado por estacas para forçar a movimentação.
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