(Douglas Magno/AFP/Editoria de Arte)
O momento não é de festa, pois a derrota de 3 a 1 para o Atlético, no último domingo, no Independência, no jogo de ida da decisão do Estadual, deixa o torcedor cruzeirense com o astral baixo. Mas a marca é significativa, pois a partida de amanhã contra o Vasco, às 21h45, no Mineirão, será a de número 150 do Cruzeiro na Copa Libertadores.
Numa história iniciada há mais de meio século, na edição de 1967, o Cruzeiro é o quarto clube brasileiro a alcançar este número de jogos na competição. À frente dele, estão apenas São Paulo (181 partidas), Grêmio (170) e Palmeiras (163).
Obrigado a vencer o Vasco, por ter perdido o jogo de estreia para o Racing, da Argentina, por 4 a 2, em 27 de fevereiro, o Cruzeiro aposta como nunca no fato de ter vencido 76% dos jogos de Libertadores que disputou no Mineirão.
Para isso, deve contar com um grande público. Aliás, o apoio da torcida é uma marca cruzeirense na competição. Já são 2.256.825 pagantes nas 73 partidas como mandante (foram quatro em Sete Lagoas e duas em Ipatinga).
A média de 30.915 torcedores por confronto deve ser superada amanhã, pois a expectativa é de que pelo menos 40 mil torcedores estejam no Gigante da Pampulha, já que o clube vendeu 15 mil pacotes de forma antecipada para seus torcedores e há ainda os sócios com direito a entrada livre nos jogos.
Nomes
O jogador que mais defendeu o Cruzeiro em Libertadores é o goleiro Fábio, que completará amanhã 65 jogos. E ele ainda busca a taça, que escapou em 2009, diante do Estudiantes.
Já o maior goleador cruzeirense no torneio teve o sabor de erguer a taça mais cobiçada pelos clubes das Américas. Com 20 gols em duas edições disputadas, em 1975 e 1976, ano da primeira conquista cruzeirense, o centroavante Palhinha tem uma marca difícil de ser batida pela grande rotatividade dos jogadores nos clubes atualmente.
De toda forma, a marca mais esperada pela China Azul, sem dúvida, é de que o Cruzeiro siga como o único clube brasileiro que nunca foi eliminado na fase de grupos da Copa Libertadores.
Para que isso siga assim, a partida de número 150 na competição precisa ser marcada por uma vitória sobre o Vasco.