(Praia Clube/divulgação e Orlando Bento/MTC/divulgação)
Elas estão a mais de 1.300 quilômetros de casa, mas entram em quadra para um clássico que se tornou tradicional no vôlei mineiro. Praia Clube e Minas Tênis voltam a dar um tempo na Superliga, em que ocupam, respectivamente, a liderança e o quarto lugar, para se enfrentar em Lages, interior de Santa Catarina, fazendo uma das semifinais da Copa Brasil, às 19h30, no Poliesportivo Jones Minosso.
E nos dois lados o fato de a competição, criada em 2014, não ser classificatória para qualquer outra disputa ou não oferecer premiação em dinheiro, fica de lado. Se há troféu em disputa, a ordem é ir atrás de cada ponto e procurar usar todas as armas à disposição.
Pelo lado praiano, além de conhecer bem o adversário, que comandou até a temporada passada, o técnico Paulo Coco conta com a força das campeãs olímpicas Fabiana, Fernanda Garay e Walewska. Nem mesmo o retrospecto recente, amplamente favorável à equipe de Uberlândia, ilude as jogadoras quanto ao que as espera.
“Vamos enfrentar uma equipe forte, muito bem montada e entrosada. É um clássico regional, uma partida decisiva, com muitos componentes e que vale uma vaga na final. Temos que estar com os fundamentos bem acertados, além de muita concentração e paciência para fazer o nosso jogo”, destaca Fabiana.
Um fator a mais na disputa é a necessidade do vencedor voltar à quadra menos de 24 horas depois para duelar pelo título com o classificado de Sesc-RJ e Nestlé Osasco, que hoje fazem o jogo de fundo.
Desgaste
No Minas, além da parte técnica, uma preocupação especial foi dedicada à alimentação, hidratação e recuperação física, especialmente depois da viagem desde Belo Horizonte.
Se do outro lado da quadra há várias jogadoras de seleção, o técnico italiano Stefano Lavarini também tem à disposição um grupo experiente, encabeçado pela norte-americana Hooker, pela central Carol Gattaz, pela líbero Leia e pela ponteira Rosamaria, campeã do último Grand Prix com a camisa verde e amarela.
Jogando em seu estado natal, ela vê um fundamento em especial como decisivo para superar o time do Triângulo, invicto na Superliga. “Sabemos da qualidade do time delas, e cada jogo tem uma história diferente. Acredito que o nosso saque pode ser uma arma importante, porque podemos diminuir a qualidade de ataque delas. É um time excelente e, ainda, está invicto na Superliga. Sabemos o quanto será difícil e, por ser um jogo decisivo, não podemos vacilar em nenhum momento”.