(Henrique André)
Funcionário mais antigo da história do Atlético. Massagista, querido por atletas, dirigentes e ídolo da torcida. Ele, inclusive, até bandeira personalizada já ganhou. No clube desde a década de 1970, Belmiro não respira o dia a dia do alvinegro desde 14 de março, quando o Galo derrotou o Villa Nova por 3 a 1, na estreia do técnico argentino Jorge Sampaoli.
Grupo de risco, pela idade e também por uma alteração na pressão, Bel passou por momentos complicados neste período de pandemia. Antes do coronavírus, teve o apartamento em que morava interditado devido às fortes chuvas que caíram em BH e na Região Metropolitana. Deslocado com a família para uma "pousada", ele passou a acompanhar o time pela televisão.
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Aproveitando o período fora de combate para fazer uma cirurgia na mão, programada há algum tempo, o massagista está em fase final de recuperação - o processo cirúrgico aconteceu em setembro - e prestes a voltar a fazer o que mais gosta. Segundo ele, a expectativa é que na próxima semana já esteve na Cidade do Galo.
Homem de fé e figura presente nos pôsters das grandes conquistas do Atlético, Belmiro pode ser reforço de peso para a sequência da tal sonhada busca pelo bicampeonato nacional.Hugo Lobão