Uma das incógnitas da temporada 2014 da Fórmula 1, a Lotus acredita estar fazendo "forte progresso" com seu novo modelo, o E22, apesar das poucas voltas completadas na segunda bateria de testes, no Bahrein. O time ficou de fora da primeira sessão, em Jerez, e acumulou apenas 111 voltas na semana passada
"Certamente começamos em uma posição distante daquela que pretendíamos. No primeiro dia, completamos sete voltas, depois 18, 26 e 59 no fim do dia. Então, estamos indo na direção certa em termos de tempo na pista. E tempo na pista é o que precisamos para desenvolver o carro", afirma o diretor técnico Nick Chester.
O diretor justifica o atraso da Lotus, em comparação às equipes rivais, com a sofisticação dos novos carros, em razão da mudança do tipo de motor e do acréscimo de um novo sistema de recuperação de energia. "Temos que lembrar que esta é uma tecnologia muito sofisticada. Estamos sendo cautelosos na abordagem para compreender como tudo deve funcionar."
A Lotus, assim como a Red Bull, utiliza motores Renault, que vêm apresentando seguidos problemas nos testes. Por essa razão, os carros das duas equipes estão completando menos voltas do que aqueles que carregam motores Mercedes e Ferrari.
"Certamente os problemas que estamos enfrentando com a unidade de potência [novo nome do motor] significam mais tempo na garagem, porque precisamos alterar os componentes", disse. Mesmo ciente dos problemas, Chester se diz confiante. "O último dia de testes foi muito produtivo e nos proporcionou muitos dados para trabalho futuro".
A Lotus terá mais uma chance para conhecer melhor seu novo motor nesta semana, na última bateria de testes da pré-temporada da Fórmula 1. Novamente no Circuito de Sakhir, no Bahrein, as equipes testarão seus carros entre quinta-feira e o próximo domingo.
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