(Eduardo Valente/Lightpress)
Fábio, Rafael e Elisson, nomes mais “tarimbados” e que detém relevada experiência debaixo das traves. No entanto, nenhum desses goleiros, atualmente, ostenta o posto de titular da meta do Cruzeiro. A bola da vez é Lucas França, jovem de apenas 20 anos que assumiu a maior responsabilidade da carreira. E, até aqui, em três jogos (Corinthians, Coritiba e Figueirense), mostrou segurança e por isso seguirá como titular da equipe com o aval do técnico Mano Menezes.
Com a lesão de Fábio, que ficará oito meses parado por causa de lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, Lucas França assumiu o posto de titular no gol celeste. Aproveitando-se também da ausência de Rafael – antigo substituto imediato do camisa 1 -, que se recuperava de uma cirurgia no quarto dedo da mão direita, e da opção de Mano Menezes. O treinador tinha a possibilidade de escalar Elisson, que retornou do Coritiba após empréstimo de alguns meses, mas que foi preterido pela jovem revelação da base.
“A impressão que se tem é que os garotos já nascem prontos, as informações estão disponíveis, o Lucas França está aproveitando a oportunidade dele. Desde o começo dissemos que temos confiança, em todos, por isso pedi que não fosse contratado outro goleiro”, argumentou Mano Menezes, justificando a aposta em França.
Em três jogos no time, dois como titular e um substituindo o ídolo Fábio (contra o Coritiba, partida em que o capitão se lesionou), Lucas França admite que a confiança se estabelece com a sequência.
“Depois que você pega a primeira bola a confiança vai aumentando, ai você pega a segunda bola e a confiança aumenta. Então isso é passado para o clube também”, acrescentou o jovem goleiro.
Concorrente direto pela titularidade do gol celeste, Rafael voltou a treinar com o elenco da Raposa, mas devera ficar entre os reservas.