Técnico conduz coletiva em Guayaquil com respostas bem-humoradas e evita antecipar escalação para o jogo contra o Equador
Treinador deu entrevista com humor, mas evitou falar sobre titulares (Foto: @rafaelribeirorio I CBF)
Na véspera de sua estreia no comando da seleção brasileira, Carlo Ancelotti conduziu uma coletiva de imprensa marcada por respostas bem-humoradas e evitou confirmar a escalação para o confronto contra o Equador. A entrevista aconteceu nesta quarta-feira (4), no hotel Hilton Colón, em Guayaquil, e contou com a presença de mais de 100 jornalistas.
Questionado sobre a formação titular, o técnico respondeu de forma descontraída: “Os 11 iniciais me parece um pouco demasiado, não?”, antes de completar que os jogadores seriam informados apenas na manhã do jogo. Apesar do tom leve, Ancelotti admitiu sentir ansiedade. “Sim, estou um pouco. É a primeira partida de um novo desafio, então obviamente que sim. Estou contente e com muita expectativa de que podemos fazer as coisas bem”, declarou.
Durante a coletiva, o técnico também comentou sobre sua experiência no Brasil desde que assumiu o cargo. Ele relatou ter acompanhado jogos em três estados, visitado a Granja Comary e conhecido pontos turísticos, como o Cristo Redentor. “Tenho um panorama fantástico desde o Cristo Redentor até a recepção de todos nos estádios”, afirmou, acrescentando em tom bem-humorado: “A ver amanhã”, em referência ao resultado da partida.
Em outro momento, ao ser chamado de “professor” por um jornalista, Ancelotti interrompeu para dizer que aprecia o termo. “Gosto que me chamem de professor. Quando me chamam de professor, me alegro”, afirmou, destacando uma prática comum em países da América do Sul.
O treinador também reagiu com bom humor quando perguntado sobre como evitar que Vinicius Júnior fosse anulado pela defesa adversária. “Do que quer saber?”, respondeu, entre risadas, após gaguejar diante do questionamento.
Ainda durante a entrevista, Ancelotti foi questionado sobre a tradicional dinâmica em que estreantes precisam cantar diante do grupo. Ele negou que faria uma apresentação naquele momento, mas indicou possíveis escolhas: “Sei que tenho que cantar em frente aos jogadores, não tenho medo de fazer isso. Tenho amigos italianos que cantam, amigos espanhóis que cantam. Creio que todos gostam de Alejandro Sanz, Andrea Bocelli, que são meus amigos. Vou tentar cantar uma canção deles”, concluiu, antes de recusar novamente fazer isso na coletiva: “Agora, não. Impossível”.
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