Sociedade Anônima Brahma movimenta R$ 3 milhões em três meses com apoio de torcedores
Cruzeiro e Atlético estão entre os líderes do consumo de cerveja e apoio às equipes (Foto: Gustavo Martins/ Cruzeiro)
Em três meses de funcionamento, a Sociedade Anônima Brahma (SAB) arrecadou mais de R$ 3 milhões com a participação de mais de 246 mil torcedores. A iniciativa, que permite que consumidores destinem parte do valor das compras de produtos da marca para seus clubes, já reúne os principais times do país. Enquanto o Flamengo lidera em arrecadação, o Botafogo aparece na frente quando o critério é engajamento.
O balanço divulgado aponta que a adesão dos torcedores ocorre em todas as regiões do Brasil. Clubes como Cruzeiro, Atlético, São Paulo, Corinthians, Vasco e Grêmio, além de rivais tradicionais como Internacional, figuram entre os mais beneficiados. A rivalidade histórica das arquibancadas também se reflete na disputa dentro da SAB.
Criada pela Brahma, a plataforma funciona a partir das compras realizadas no aplicativo Zé Delivery. Em cada transação, o consumidor pode indicar o time de sua escolha, destinando de 10% a 20% do valor para o clube. A cota máxima é alcançada com a Brahma 0,0%, associada ao incentivo ao consumo responsável.
“O torcedor entendeu rapidamente que há uma nova opção para demonstrar o seu amor ao clube e ainda ser o protagonista de mais um grande momento do futebol brasileiro”, afirmou Felipe Cerchiari, diretor de marketing de Brahma. Ele acrescenta que 75% dos brasileiros acompanham futebol, segundo pesquisa da Opinion Box, e que a iniciativa “mostra um enorme potencial para ampliar ainda mais esse apoio aos clubes”.
Além do volume arrecadado, o estudo também apresentou o ranking de engajamento, calculado pelo valor médio investido por torcedor. Nesse levantamento, o Botafogo ocupa a primeira posição, seguido por Cruzeiro, Guarani, Atlético e Fortaleza. A diferença em relação ao ranking de arrecadação demonstra que o comportamento da torcida é decisivo para o resultado de cada clube na plataforma.
Segundo a empresa, a SAB busca consolidar uma nova forma de financiamento para o futebol, aliando o consumo cotidiano de cerveja ao investimento direto em projetos dos clubes. O modelo, iniciado com 246 mil torcedores, ainda pode alcançar um público maior diante do potencial estimado de 75% de brasileiros que se declaram fãs da modalidade.
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