Atleta acabou com uma sequência de mais de 90 anos sem brasileiras na decisão da prova
(Luiza Moraes/COB)
Foram mais de 90 anos de ausência, mas nesta quinta-feira, 8, o Brasil enfim voltou a participar da final olímpica do lançamento de dardo. E coube ao mineiro Luiz Maurício da Silva ser o responsável por esse momento histórico. Ele acabou a prova na 11ª posição. O ouro ficou com o paquistanês Arshad Nadeem, que estabeleceu novo recorde olímpico com 92.97m.
Independentemente do resultado, o nome de Luiz está marcado na história, já que o último representante do país na final havia sido Heitor Medina, em Los Angeles 1932.
O brasileiro, que havia quebrado o recorde sul-americano nas eliminatórias, com 85.91m, não conseguiu repetir o bom desempenho.
Sua melhor marca foi no primeiro lançamento, com 80.67m. No segundo, diminuiu para 78.67m. No terceiro, queimou e não conseguiu ficar entre os oito melhores que seguiram na competição.
Pela manhã, o Time Brasil esteve em ação em outras duas provas no atletismo. No revezamento 4x100m masculino, com o tempo de 38s73, a equipe brasileira chegou na 6ª colocação em sua bateria – 14ª no geral – e não se classificou para a final. O revezamento foi formado por Gabriel Garcia, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Rafael Gallina, nesta ordem.
“Entramos dedicados a fazer um bom resultado. Infelizmente – vamos analisar isso depois – o resultado não foi como a gente queria. Agora é erguer a cabeça e seguir em frente, analisar o que aconteceu, tentar melhorar para a próxima oportunidade”, comentou Gallina, que horas antes (noite anterior) havia disputado as semifinais.
Já nas eliminatórias do arremesso do peso feminino, Ana Caroline Silva, com 17m09, e Livia Avancini, com 16m26, chegaram na 23ª e 29ª posições, e não avançaram para a final.
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