Ex-dirigentes já haviam sido inocentados em 2022, mas Ministério Público contestou decisão
Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, foi inocentado em caso de fraude (X de Joseph Blatter)
O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o ex-presidente da Uefa, Michel Platini, foram absolvidos pela segunda vez das acusações de fraude, falsificação, má administração e apropriação indébita. O tribunal de apelações da Suíça manteve a decisão de 2022, que já havia descartado a denúncia apresentada pelo Ministério Público do país.
O caso envolve um pagamento realizado em 2011, no valor de 2 milhões de francos suíços, feito por Blatter a Platini como remuneração por serviços de consultoria. O Ministério Público argumentou que a transação não tinha base legal e resultou em enriquecimento indevido. No julgamento inicial, o tribunal de Bellinzona rejeitou a acusação, permitindo que Platini recuperasse a quantia.
O gabinete do procurador-geral recorreu da decisão, pedindo sentenças de 20 meses, suspensas por dois anos, para ambos os ex-dirigentes. O tribunal de apelação, no entanto, aceitou a defesa dos acusados, que sustentaram a legalidade do pagamento.
Blatter e Platini foram afastados do futebol após o escândalo. O ex-presidente da Fifa renunciou ao cargo e recebeu punição do Comitê de Ética da entidade. Platini também foi banido, mas teve sua pena reduzida pelo Tribunal Arbitral do Esporte, permitindo seu retorno em 2022.
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