Mano justifica vitória magra contra a Chapecoense e avisa: 'domingo é outra história'

Guilherme Guimarães
gguimaraes@hojeemdia.com.br
04/05/2017 às 00:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:23

O resultado magro do Cruzeiro diante da Chapecoense, apenas 1 a 0 na noite desta quarta-feira, no Mineirão, na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, deixou o técnico Mano Menezes e o torcedor cruzeirense com a “pulga atrás da orelha”. Apesar de reconhecer o futebol aquém do esperado por parte de seus jogadores, o treinador celeste justificou a noite ruim de seu elenco pelo compromisso importante que tem no próximo domingo: a finalíssima do Campeonato Mineiro contra o Atlético, no Independência. 

“A nossa atuação não foi boa, a gente sabe que não foi. O jogo começou bem, com gol cedo e que nos deu a tranquilidade e encontramos a tranquilidade para jogar bem nos próximos minutos. Mas depois tivemos dificuldades que permaneceram até o final. Tem a ver com o momento, com a circunstância, jogo envolvido no meio de duas finais (no Campeonato Mineiro e Catarinense)”, analisou o treinador. 

“Várias vezes, quando estávamos nos preparando para o jogo, fazendo aquecimento e depois para fechar (a preparação), repetimos que tínhamos que ficar com a cabeça no jogo de hoje. Quando a frequência em dizer isso é grande, a cabeça não estava no dia de hoje. Tenho que ser compreensivo apesar de saber da dificuldade que tivemos. O resultado (1 a 0 na Chapecoense) esteve a ponto de escapar da nossa mão, Mas no domingo é outra história”, completou, citando o foco na final do Campeonato Mineiro contra o maior rival Atlético.

Também com a partida decisiva contra o Atlético na cabeça, Mano Menezes pode conquistar um importante título pelo Cruzeiro e, enfim, tirar a Raposa da fila. Há dois anos a equipe estrelada não conquista um troféu.

“Entendo que o jogo de domingo será completamente diferente do que vimos hoje. No domingo passado tivemos uma amostragem do que será o jogo do próximo domingo (pegado, disputado e com raça de ambos os jogadores). Isso não faz parte da mesma família do jogo que jogamos hoje, Agora é entender bem, recuperar bem”, explicou. 

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