Mano Menezes altera o time e a filosofia de trabalho na reestreia estrelada

Se o ex-estagiário não deu conta e o português ficou pelo caminho antes do esperado, agora cabe a Mano Menezes “ressuscitar” o Cruzeiro em 2016. Em má fase e passando aperto na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o novo técnico chega com uma missão complicada, e seu primeiro desafio será contra o Santos, hoje, às 16h, na Vila Belmiro, pela 17ª rodada. 

Se Paulo Bento fazia o possível e impossível para esconder os treinos e a equipe titular da Raposa, Mano derrubou essa regra e tornou os trabalhos na Toca II mais acessíveis. 

Com a fama de ser um técnico que preza pela organização defensiva, Mano Menezes mudará o miolo de zaga celeste contra o Peixe. Homem de confiança do treinador em sua primeira passagem pelo clube, o zagueiro Manoel voltará à equipe titular quase quatro meses depois de sua última partida com a camisa estrelada.

Recuperado de uma cirurgia no joelho direito e esquecido pelo antigo treinador, o beque reeditará dupla com Bruno Rodrigo. “O Manoel é uma ideia que tenho, trabalhou bem no ano passado. Também gosto do Leo, mas temos que partir de uma base. E a base que eu escolhi foi essa com Manoel e Bruno Rodrigo”, antecipou.

No meio-campo, Mano não terá o volante Henrique, que sofreu uma leve torção no tornozelo esquerdo em um treino dessa semana. Ele dará lugar a Bruno Ramires, que volta de suspensão. Se o time celeste não tem Romero, o Peixe está desfalcado de Gabigol, Zeca e Thiago Maia, na Seleção Olímpica.

Memória
A partida ganha um ingrediente interessante. As equipes se encontram pela primeira vez no cinquentenário daquele que é um dos mais importantes jogos da história celeste. Em 1966, o Cruzeiro de Raul, Tostão, Dirceu Lopes e companhia goleou o Santos de Pelé por 6 a 2 e conquistou a Taça Brasil, título que deu projeção nacional ao clube.