(Rafael ribeiro/CBF)
Após comandar o último treino de preparação da seleção brasileira para o duelo de volta do Superclássico das Américas, nesta terça-feira (2) pela manhã, no CT do Corinthians, o técnico Mano Menezes minimizou o peso que o jogo desta quarta, contra a Argentina, às 22 horas, em Resistência (ARG), terá para a sua continuidade no time nacional, assim como para os jogadores que convocou. O treinador garante estar encarando este duelo como apenas mais neste atual processo que visa a Copa das Confederações de 2013 e principalmente a Copa do Mundo de 2014.
Ao ser questionado sobre qual o peso que uma vitória teria para a seleção, o comandante rebateu o seguinte em entrevista coletiva: "Penso que é o mesmo peso da vitória que tivemos no ano passado (no segundo jogo da final da edição de 2011 do Superclássico das Américas). Não vai resolver os problemas da seleção brasileira, mas é ótimo vencer a Argentina, que é um rival tradicional. E irá significar um aumento de confiança, após um enfrentamento sempre muito forte".
Mano ainda destacou que não pode ter o seu trabalho avaliado pelo desempenho do Brasil no jogo desta quarta-feira, assim como também não acha justo que um ou outro jogador seja crucificado por uma eventual atuação ruim diante dos argentinos.
"A gente valoriza todos os jogos, todos os momentos na seleção. Não acho justo valorizar o empenho de apenas um jogo para jogadores que estão recebendo a primeira chance na seleção. Isso seria muito cruel... Antigamente, um Gre-Nal destruía carreiras ou construía ilusões. Hoje não é mais assim. Não podemos nos enganar ou para bem ou para o mal", enfatizou.
Mas, independentemente do resultado que a seleção conseguirá no duelo desta quarta, Mano aposta que terá pela frente uma Argentina mais ofensiva do que no jogo de ida diante dos brasileiros, realizado no último dia 19 de setembro, em Goiânia, até porque o rival precisará reverter a vantagem de 2 a 1 obtida pelo time nacional no Serra Dourada.
"Logicamente eu espero uma Argentina mais forte ofensivamente. Foi assim em Córdoba (no jogo de ida do Superclássico do ano passado) e acredito que isso vá se repetir amanhã. Não sei se o (técnico Alejandro) vai mudar a linha de três jogadores atrás, porque ele, tradicionalmente, gosta de jogar assim, mas certamente a proposta de jogo será outra", acredita o comandante.
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