Marca histórica mesmo sem levantar a taça

Igualar Vittorio Pozzo e se tornar o segundo treinador bicampeão da história das Copas é a principal marca buscada por Luiz Felipe Scolari a partir de desta segunda-feira (26). Mas o técnico, mesmo que não garanta a taça, pode deixar o Mundial de 2014 como o terceiro que mais trabalhou na competição em todos os tempos.

Os números do alemão Helmut Schön, com 25 partidas entre 1966 e 1978, sempre à frente do combinado do seu país, e de Carlos Alberto Parreira, que trabalhou em 23 jogos de Mundial, comandando Brasil (1994 e 2006), Kuwait (1982), Emirados Árabes Unidos (1990), Arábia Saudita (1998) e África do Sul (2010), não podem ser alcançados.

Mas Felipão, caso chegue às semifinais, vai desbancar Zagallo do terceiro lugar desse ranking. O Velho Lobo, que dirigiu o Brasil em três Copas (1970, 1974 e 1998), trabalhou em 20 confrontos.

Scolari já soma 14, sendo sete na campanha do penta, em 2002, com a Seleção Brasileira, e outros sete com Portugal, quatro anos depois, na Alemanha, quando os lusitanos ficaram em quarto lugar. Se alcançar as semifinais, o Brasil disputará sete partidas na Copa do Mundo de 2014, e o técnico chegará a 21 jogos.

Vitórias

Com os 100% de aproveitamento na conquista do penta, em 2002, Luiz Felipe Scolari já soma sete vitórias dirigindo o Brasil em Mundiais. Na Copa de 2014, caso tome de Zagallo o terceiro lugar no ranking de jogos na competição, ele ainda tem a chance de igualar ou ultrapassar a o Velho Lobo como o treinador que mais venceu no comando da Seleção em partidas válidas pelo torneio.

Nos 20 duelos em que comandou o Brasil – em 1970, 1974 e 1998 –, Zagallo alcançou 13 vitórias, justamente o seu número da sorte. Caso a equipe de Scolari ganhe seis confrontos no Mundial, que começa em 12 de junho, ele terá igualado a marca. Se repetir a façanha de 2002 e vencer todos os jogos, conquista 14 vitórias. Entre Felipão e Zagallo, estão Parreira (8 triunfos) e Telê Santana (7).