Marcelo Oliveira mantém a base goleada pelo River

Pedro Artur - Hoje em Dia
31/05/2015 às 09:50.
Atualizado em 17/11/2021 às 00:17
 (Wesley Rodrigues – 12/5/2015)

(Wesley Rodrigues – 12/5/2015)

Buscando uma reação na retomada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro encara o Figueirense neste domingo, às 18h30, com a defesa novamente em xeque. Sobretudo os zagueiros e os laterais, após a desastrosa atuação na eliminação da Copa Libertadores, com goleada por 3 a 0 para o River Plate, da Argentina, no Mineirão, na última quarta-feira.     Esta será mais uma dor de cabeça para o técnico cruzeirense Marcelo Oliveira na tentativa de melhorar o rendimento da equipe. Mas este dilema já vem se arrastando desde o início da temporada.   Na procura pelo esquema ideal, o treinador tem em mente sete opões para montar a defesa (veja ao lado) – considerando as formações já utilizadas em jogos oficiais e descartando atletas que já deixaram o clube, além das escalações reservas e improvisações.   Mas Oliveira admite até uma mudança no esquema tático, reforçando a última linha antes da defesa. “Já estudei e pensei sobre isso. Já jogamos com um terceiro volante, saindo e chegando à frente para concluir. É uma pergunta inteligente, porque no Brasil há essa cultura de que um volante a mais seria para defender. O River Plate fez isso e nos trouxe todas as dificuldades que nós vimos. Isso é bobagem. Não podemos é ser omissos na marcação”, explica.   TENTATIVAS   Antes mesmo da atuação criticada de Mayke, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena contra os argentinos, o sistema defensivo já havia sido questionado anteriormente, à exceção do goleiro e capitão Fábio.   No tropeço por 3 a 1 contra o Huracán, em Buenos Aires, ainda na fase de grupos da Libertadores, a equipe tinha ido a campo com Mayke, Léo, Paulo André e Mena. E a série de atuações inseguras acabou custando a titularidade da dupla de zagueiros, questionada mais uma vez, posteriormente, no revés por 2 a 1 diante do rival Atlético, pelo Campeonato Mineiro.   Depois disso, o treinador efetivou Manoel e Bruno Rodrigo na defesa central. A formação correspondeu contra o São Paulo, no Mineirão, e diante do River Plate, na Argentina. No entanto, a equipe que ainda não havia sido vazada na competição continental acabou sofrendo três gols num único jogo.  

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