O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou nesta terça-feira, em São Paulo, que Kaká precisa ser visto como um exemplo para outros jogadores que pretendem seguir fazendo parte da seleção brasileira comandada por Mano Menezes ou queiram passar a integrar o grupo que tem como futuros principais objetivos a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.
O dirigente deixou claro que abriu as portas da seleção para jogadores como Ronaldinho Gaúcho, que reencontrou o seu bom futebol no Atlético-MG, assim como enfatizou a importância de os outros atletas se espelharem em Kaká e mostrarem comprometimento. O jogador do Real Madrid voltou a defender o Brasil no mês passado, após uma ausência que durava desde a Copa do Mundo de 2010, e exibiu humildade para começar a reconquistar o seu espaço com a camisa amarela.
"Não existe restrição ou veto a nenhum jogador. Claro, o treinador é quem escala, mas o jogador tem que vir pensando em servir a seleção com alegria e responsabilidade. Não quero ninguém na seleção com obrigação, como que se fizesse um favor em vestir a camisa da seleção. Queremos comprometimento com o grupo. O Kaká demonstrou a que veio. E veio comprometido. Chegou, disputou a posição, jogou e, se está no grupo, é porque fez por merecer", disse Marin, em evento de lançamento da bola do Paulistão de 2013, realizado na sede da Federação Paulista de Futebol.
O mandatário lembrou que não são poucos os jogadores que querem passar a atuar pela seleção, revelando que alguns deles entraram em contato com ele para manifestar este desejo. "Vários outros jogadores já me procuraram manifestando vontade de vestir a camisa da seleção. Vai depender do comprometimento deles e da vontade do treinador da seleção", ressaltou.
E Marin destacou que não basta ao Brasil apenas lutar pelo título no Mundial de 2014. Para ele, é preciso começar a brilhar já na principal competição do calendário da Fifa no próximo ano. "O nosso grande objetivo com a seleção brasileira é fazer uma grande Copa do Mundo, mas temos que começar com um grande papel na Copa das Confederações", cobrou.
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