(Andrej Isakovic/AFP)
Uma McLaren movida pelo motor Ferrari. O que poderia ser uma hipótese quase absurda considerando a rivalidade entre as duas equipes mais vitoriosas da história da categoria pode não estar longe da realidade, de acordo com o jornal italiano Gazzetta dello Sport.
De acordo com a publicação, a equipe inglesa, agora não mais sob o comando de Ron Dennis (que vendeu sua participação no império que ajudou a criar, depois de ser destituído do cargo de CEO) procurou a fábrica italiana para negociar o fornecimento de unidades de potência a partir de 2018.
O insucesso da renovada parceria com a Honda, que chega ao terceiro ano sem render sequer um pódio (nos tempos de Ayrton Senna deu os três títulos ao Brasileiro) levou o time a buscar um plano B, que seria a volta do relacionamento com a Mercedes, que chegou a ter participação acionária na McLaren. Como a ruptura, em 2013, foi bastante traumática, um novo acordo é considerado pouco provável.
No ano passado, o presidente da Ferrari e do Grupo FCA, Sergio Marchionne, admitiu a possibilidade de parceria com outro time de ponta, mas conversas com a Red Bull esfriaram porque a casa de Maranello aceitava fornecer apenas motores de especificação mais antiga. Algo que a McLaren dificilmente aceitaria.
Os italianos planejam levar de volta ao circo a marca Alfa Romeo (também do grupo) e poderiam renomear seus motores (também fornecidos a Haas e Sauber), o que daria mais força a uma parceria com a McLaren.
Sauber
A Sauber, por sua vez, pode ver frustrado o já assinado acordo com a Honda para 2018. A direção da fábrica japonesa ficou insatisfeita com a dispensa de Monisha Kaltenborn do cargo de diretora-principal do time suíço, que provocou uma debandada de técnicos e especialistas.
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