(Tomaz Silva/ Agência Brasil)
O irlandês Patrick Hickey, presidente do Comitê Olímpico da Irlanda e membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), e preso na quarta-feira, acusado de integrar uma máfia de venda ilegal de ingressos da Olimpíada, presta depoimento no fim da tarde desta quinta-feira na Polícia Civil do Rio.
Ele está sendo ouvido no Instituto de Criminalística Carlos Éboli, no Centro do Rio, onde está sendo feita perícia dos seus celulares. Após prestar depoimento, ele deverá seguir para a Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte do Rio.
A Polícia Civil planeja mandá-lo, ainda nesta quinta para a Polinter e, de lá, possivelmente para o complexo penitenciário de Gericinó. Um pedido de habeas corpus ajuizado pela defesa de Hickey foi negado pelo desembargador Cláudio Brandão, do Tribunal de Justiça do Rio.
Hickey estava internado no Hospital Samaritano, na Barra da Tijuca, onde recebeu alta médica nesta tarde. Ele passou mal no momento de sua prisão, no hotel Windsor, na Barra da Tijuca. Hickey alegou aos policiais ter problemas cardíacos. Ele é acusado de participar do envio de ingressos do Comitê da Irlanda para a empresa THG, que não é credenciada e vendia os bilhetes a preços abusivos.
Depois de ter sido detido pelas atividades ilegais, Hickey anunciou a renúncia a seus cargos tanto no COI quanto no comitê olímpico de seu país. Ele é acusado de associação criminosa e cambismo, além de marketing de emboscada.
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